Aborto retido: como identificar e tratar

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Aborto retido: como identificar e tratar

O aborto retido é caracterizado pela retenção do feto ou da placenta após a perda gestacional, podendo acarretar complicações sem o devido tratamento

Durante o primeiro trimestre da gravidez, existe uma maior possibilidade de abortos espontâneos, relacionados principalmente a problemas genéticos do embrião, que podem ocorrer devido a fatores como o consumo de álcool, tabaco, drogas ilícitas e a idade da mulher.

Os abortos tardios são aqueles que ocorrem após esse período e são associados a alterações no organismo materno, como a anatomia disforme do útero, diabetes, trombofilias e hipotireoidismo. Em ambas as situações, pode acontecer o aborto retido.

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O que é aborto retido?

Diferente do aborto completo, em que o feto, o saco gestacional e todos os resíduos são expelidos em sua totalidade do corpo da mulher, o aborto retido é caracterizado pela expulsão incompleta desse material, sendo possível a retenção de partes da placenta ou até mesmo do embrião ou do feto.

O abortamento é a complicação mais comum nas primeiras semanas de gravidez e, embora cause sofrimentos emocionais, não costuma ameaçar a saúde da mulher, diferente do aborto retido, que representa riscos por ter a capacidade de provocar infecções se não for resolvido em algumas semanas.

Quais são as causas de aborto retido?

Assim como os outros tipos de abortamento, o aborto retido possui diversas causas, tornando-se fundamental identificá-las para evitar a repetição da perda gestacional em uma gravidez futura. As principais são:

  • Má formação do feto;
  • Alterações genéticas nos cromossomos;
  • Idade da mulher;
  • Obesidade;
  • Diabetes e outras doenças não tratadas, como as da tireoide;
  • Consumo de álcool, drogas e alguns tipos de medicamentos;
  • Infecções.

O aborto retido tem sintomas?

Alguns casos de aborto retido são sinalizados por sintomas comuns ao abortamento espontâneo, como sangramento, cólica, desaparecimento dos sintomas das gestações, dor na região pélvica, febre e estagnação no crescimento do volume da barriga e do útero.

Assim como nem todo sangramento durante a gestação significa abortamento, nem todas as situações de aborto retido apresentam sinais. Nesses casos, a complicação é identificada com a realização da ultrassonografia de rotina, encontrando o embrião ainda no corpo, mas sem batimentos cardíacos.

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O que fazer quando há confirmação de aborto retido?

Os abortos retidos que acontecem no primeiro trimestre sem indícios de infecção ainda podem ser eliminados nas semanas seguintes de forma natural. Se não houver sucesso após esse prazo, a norma técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento, do Ministério da Saúde, aponta três opções:

  • Abortamento farmacológico;
  • Aspiração manual intrauterina, ou AMIU;
  • Curetagem uterina.

O abortamento farmacológico é realizado com a administração por via vaginal de medicamentos recomendados para a interrupção da gravidez durante dois dias. Caso não ocorra a eliminação do material após 72 horas, a técnica é repetida ou alterada para outro método. A ação do medicamento específico também prepara o colo do útero para a aspiração ou curetagem.

A aspiração manual intrauterina (AMIU) é a mais recomendada pelos órgãos de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, em comparação à curetagem por ter um risco menor de perfuração do útero. A aspiração é realizada por intermédio de um tubo com uma seringa com vácuo para coletar o material em aproximadamente 20 minutos. É necessária a internação hospitalar e anestesia.

Já a curetagem uterina é feita por meio da raspagem do revestimento uterino após a dilatação do colo do útero. Também é preciso que ocorra a internação hospitalar e a administração de anestesia. Essa metodologia é a mais comum, ainda que ofereça maiores riscos de permanência de materiais no útero, perfurações e desenvolvimento de endometrite.

Já para os abortos retidos após a 12ª semana de gestação, o indicado é a realização imediata da metodologia de abortamento farmacológico e, em alguns casos, a associação à curetagem uterina. A mulher deve permanecer internada até a conclusão do processo. Dependendo da complexidade do caso, pode ser recomendada cirurgia.

Tratamentos especializados após aborto retido

No geral, o aborto retido não costuma comprometer futuras gestações. Porém, como é uma situação que exige intervenções, podem existir complicações, como a infertilidade por lesão de trompa de falópio ou dificuldade de espessar o endométrio. Além disso, o abortamento pode ser indício de alguma disfunção, que necessita ser investigada e tratada.

Em ambas as situações, a reprodução assistida ajuda no aumento da chance de ter uma gravidez saudável ao realizar exames para avaliar a fertilidade e indicar o tratamento reprodutivo adequado, que pode ser:

  • Fertilização in vitro (FIV): técnica em que o óvulo é fecundado pelo espermatozoide em laboratório, possibilitando a escolha dos embriões mais saudáveis após análise de cromossomos e de outras alterações;
  • Doação de óvulos e espermatozoides: essa técnica auxilia nos casos em que os abortos acontecem devido às alterações genéticas do embrião por causa do material biológico do casal.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Organização Mundial da Saúde

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