Como a espessura do endométrio influencia na fecundação?

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Conheça a importância da espessura do endométrio correta para a efetividade do processo gestacional

Durante o processo de tentativas para engravidar e de fertilização, o corpo da mulher passa por importantes processos e validações de conjuntos internos até que a gestação esteja estabelecida. Se você já ouviu falar sobre a espessura do endométrio, sabe da necessidade existente de que ele esteja no tamanho ideal para que ocorra a implantação do embrião.

O endométrio é um tecido interno humano pertencente ao útero. Os hormônios femininos provocam uma alteração da espessura do endométrio durante o ciclo menstrual, um ciclo natural do corpo para que haja as condições necessárias para abrigar e nutrir o embrião. Caso não haja a fecundação, o endométrio interrompe seu espessamento, se desprende e dá origem ao processo da menstruação. Em pouco tempo, o corpo realizará todo esse processo novamente.

Algumas mulheres sofrem com o excesso ou atrofia de espessura do endométrio, o que pode provocar dificuldades no processo de gravidez. A seguir, vamos te deixar mais informada sobre este assunto, abordando as fases e possíveis problemas que afetam a espessura do endométrio e causam problemas durante a fertilização.

Quais são as fases do endométrio?

A espessura do endométrio muda conforme a fase do ciclo menstrual pela qual uma mulher está passando. É um processo comum do corpo para todas as mulheres em idade reprodutiva. As fases são a proliferativa, a secretora e a menstrual.

Fase proliferativa do endométrio

A fase proliferativa acontece no início de um novo ciclo, quando o endométrio termina de passar pela descamação oriunda da menstruação anterior. O útero começa a se preparar novamente para uma possível gestação, com o estrogênio realizando seu papel de liberação de células para que haja um aumento da espessura do endométrio.

Fase secretora do endométrio

Durante a fase secretora, o período de mais fertilidade da mulher começa, pois foi iniciada a ovulação. Com isso, os hormônios estrogênio e progesterona estão preparando todas as condições necessárias para que o embrião se fixe na parede do útero e tenha um desenvolvimento adequado.

Fase menstrual do endométrio

Não ocorrendo a fecundação, o corpo dará início ao processo de descamação do endométrio, devido a uma queda brusca na produção de hormônios. O resultado deste processo é o sangramento da menstruação.

Quais os tipos de espessura do endométrio?

Alguns exames, como a ultrassonografia, podem identificar a espessura do endométrio, em qual fase ele se encontra e se há alguma alteração. Mulheres com alteração na espessura do endométrio, para mais ou para menos do que o adequado, podem ter dificuldades para engravidar.

A espessura do endométrio desejada para uma taxa maior de sucesso em um processo de fertilização varia entre 7 mm e 14 mm. Quando a espessura do endométrio é menor, de até 6 mm, ele é chamado de endométrio atrófico.

Já nos casos em que o endométrio apresenta espessura de 15 mm, pode haver a chamada hiperplasia endometrial, normalmente causada por um desequilíbrio dos hormônios, com níveis de estrogênio acima do habitual e falta de progesterona.

A importância do endométrio na gravidez e na reprodução humana

O endométrio tem um papel de protagonismo para o processo que leva à gravidez. Quando a espessura do endométrio está adequada, o embrião encontra todas as condições necessárias para se fixar na parede uterina e ali se desenvolver.

Mesmo com uma fecundação bem-sucedida, caso não haja uma receptividade do endométrio, o processo de gestação não terá prosseguimento. As fases do endométrio ajudam a entender as etapas, a programar e a facilitar o processo de reprodução humana.

É por isso que durante o processo de reprodução assistida, a equipe médica está atenta à espessura do endométrio, confirmando por meio dos exames que ele está com o tamanho adequado.

As doenças que podem afetar o endométrio

O funcionamento e a espessura do endométrio podem ser afetados por algumas alterações e doenças, que influenciam diretamente nos casos de infertilidade feminina. Algumas delas podem ser:

  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Endometriose;
  • Endometrite;
  • Síndrome de Asherman;
  • Câncer de endométrio;
  • Pólipos e miomas.

As causas de alterações na espessura do endométrio devem ser investigadas por um ginecologista, que analisará os sintomas apresentados pela paciente e solicitará os exames adequados para identificar possíveis doenças e as causas da dificuldade para engravidar.

O uso prolongado de anticoncepcionais também pode ter relação com a questão da espessura do endométrio. Neste caso, pensando numa possível futura gravidez, o médico pode indicar um período sem o uso dos contraceptivos para que o corpo volte a produzir os hormônios no nível necessário.

Para mais informações sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com os especialistas da Mater Prime.

Fonte:
Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.

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