Congelamento de Óvulos para Mulheres com Endometriose

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Saiba como o congelamento de óvulos pode auxiliar mulheres com endometriose a engravidar

A correria da vida cotidiana, a instabilidade no mercado de trabalho e o desejo de ter novas experiências são alguns dos motivos que levam as mulheres a optar por uma gravidez mais tardia. Para essas pacientes, o congelamento dos gametas femininos pode ser uma excelente opção para preservação da fertilidade.

Este tratamento tem ganhado destaque também entre mulheres que apresentam alterações capazes de levar à infertilidade, sendo indicado o congelamento de óvulos para mulheres com endometriose, por exemplo.

O que é congelamento de óvulos?

O congelamento de óvulos é uma técnica de reprodução humana assistida que permite a preservação dos gametas femininos. Estes gametas são usados posteriormente para o tratamento de fertilização in vitro, um método de reprodução acompanhado por especialistas dentro de um laboratório.

O congelamento de óvulos é especialmente indicado para mulheres com doenças que possam comprometer sua fertilidade natural, especialmente em casos de câncer ou endometriose.

O que é endometriose?

A endometriose é uma doença que pode acometer mulheres em idade fértil, e ocorre quando o tecido chamado endométrio cresce em outros locais que não o útero.

Quando este tecido cresce em outras partes do corpo — como na bexiga, tubas uterinas e ovários —, ele não pode ser eliminado durante o sangramento mensal. Portanto, permanece no corpo feminino e causa dores agudas e mal-estar. Estima-se que a endometriose afete pelo menos 10% das mulheres brasileiras, destacando-se como uma das principais causas de infertilidade.

Por conta disso, o congelamento de óvulos para mulheres com endometriose é um dos caminhos mais eficazes para aumentar as chances de uma gravidez futura.

Infelizmente, no Brasil grande parte das mulheres que sofrem de endometriose não recebem um diagnóstico precoce. Este diagnóstico pode levar até 10 anos para ser realizado e, enquanto isso, além de causar dores intensas durante o período menstrual, a doença pode causar sérios problemas à fertilidade.

Em muitos casos, as mulheres só descobrem a endometriose justamente quando decidem tentar engravidar e não conseguem. Sem entender as causas, acabam por procurar ajuda especializada em reprodução humana e descobrem a doença tardiamente.

Dependendo do estágio em que a doença se encontra ou dos órgãos afetados por ela, é preciso um longo período entre exames, diagnóstico e tratamento. Como boa parte das mulheres descobre a doença tardiamente, o congelamento de óvulos para mulheres com endometriose acaba por ser a melhor opção.

Tratamentos e congelamento de óvulos

Quando a paciente apresenta sintomas agudos da doença que atrapalham a qualidade de vida, o melhor tratamento muitas vezes é uma cirurgia específica, realizada por videolaparoscopia. Este procedimento permite ao médico ter uma visão ampla da região uterina e corrigir os locais afetados por meio de cauterizações, por exemplo.

Tratamentos por meio de medicamentos como os anticoncepcionais também são comuns. O tipo de medicamento usado vai depender da avaliação médica e do grau da doença.

O congelamento de óvulos para mulheres com endometriose é recomendado quando a paciente foi diagnosticada com a doença, mas ainda não querem ser mães por fatores como trabalho e carreira. Sendo assim, é recomendado fazer o congelamento numa idade mais precoce quando os óvulos ainda apresentam qualidade o suficiente para aumentar o sucesso da futura fertilização.

O congelamento de óvulos para mulheres com endometriose é também é recomendado para mulheres até os 37 anos. Isso se deve ao fato de que, a partir dessa idade, a qualidade dos óvulos costuma diminuir. Por isso, é essencial a avaliação e o acompanhamento de um especialista para decidir pelo congelamento dos óvulos a partir desta idade.

Para saber mais sobre o congelamento de óvulos para mulheres com endometriose e outros tratamentos para esta alteração, entre em contato e agende uma consulta com a Mater Prime.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime;

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida.

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