Existe tratamento para a infertilidade secundária?

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Existe tratamento para a infertilidade secundária?

Apesar de ser um problema muito frustrante para os casais, a infertilidade secundária pode ser tratada por meio de técnicas de Reprodução Assistida

A infertilidade secundária ocorre quando um casal tem dificuldades ou não consegue engravidar mesmo já tendo tido um ou mais filhos. O diagnóstico do problema costuma ser acompanhado de muita frustração e angústia, já que o fato de ter tido filhos anteriormente, muitas vezes faz o casal acreditar que a infertilidade nunca fará parte de suas vidas.

No entanto, apesar de a condição ser desanimadora, o tratamento para a infertilidade secundária é possível por meio de técnicas de Reprodução Assistida semelhantes às adotadas na infertilidade primária, que ocorre em casais sem filhos. A escolha do tratamento depende da análise de diversos fatores. Entenda mais a seguir.

Quais são as causas da infertilidade secundária?

A escolha do tratamento para a infertilidade secundária mais eficaz para o casal depende da causa do problema, que pode atingir apenas o homem, apenas a mulher ou ambos os membros do casal.

De modo geral, as principais causas da infertilidade secundária são semelhantes às da infertilidade primária, com a diferença de terem surgido, se agravado ou se manifestado apenas após o casal ter tido um ou mais filhos. Além disso, a maioria das causas são diferentes entre mulheres e homens.

As principais causas na mulher são:

  • Alterações nas tubas uterinas;
  • Alterações no útero, que podem ser de origem congênita ou causadas por outros fatores;
  • Baixa reserva ovariana (que pode ser causada pela idade ou outros fatores);
  • Endometriose e outras alterações no endométrio;
  • Irregularidade do período menstrual;
  • Problemas na ovulação;
  • Problemas nos ovários, como a síndrome dos ovários policísticos e a insuficiência ovariana.

No homem, as principais causas da infertilidade secundária são:

  • Alterações no DNA espermático e outras alterações genéticas;
  • Qualidade reduzida dos espermatozoides;
  • Quantidade reduzida ou ausência de espermatozoides no líquido seminal (azoospermia);
  • Problemas de motilidade e morfologia dos espermatozoides.

Além disso, existem alguns fatores que podem contribuir com o surgimento da infertilidade secundária em homens e mulheres, como estilo de vida não saudável, obesidade, variações constantes de peso e tabagismo.

Como ela é diagnosticada e quando procurar tratamento?

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) estimam que até 10% dos casais podem ter, em algum momento de suas vidas, o diagnóstico de infertilidade secundária, que deve ser feito por um especialista em Reprodução Humana após uma série de exames para determinar o que tem causado o problema.

Os principais exames realizados para diagnóstico e identificação das causas da infertilidade secundária são os exames de dosagem hormonal, ultrassonografias e, no caso dos homens, o espermograma. Assim, é possível traçar um plano adequado de tratamento para a infertilidade secundária.

O melhor momento para procurar o diagnóstico e tratamento para a infertilidade secundária é quando o casal está tentando engravidar novamente há pelo menos 1 ano sem o uso de métodos contraceptivos. Nos casais em que a mulher tem mais de 35 anos, a procura pelo tratamento deve ser feita após seis meses.

Conheça os tratamentos para infertilidade secundária

Como mencionado anteriormente, os métodos de tratamento para a infertilidade secundária são semelhantes aos da infertilidade primária, envolvendo as principais técnicas de Reprodução Assistida: a fertilização in vitro e a inseminação intrauterina.

Fertilização in Vitro (FIV)

A fertilização in vitro é uma das técnicas de Reprodução Assistida mais comumente adotadas como tratamento para a infertilidade secundária. No procedimento, é realizada a fecundação do óvulo e do espermatozoide previamente colhidos do homem e da mulher em ambiente laboratorial controlado.

Dessa forma, é possível selecionar os melhores gametas para que a formação do embrião tenha mais chances de sucesso. Da mesma forma, a transferência do embrião para o útero em um estágio de desenvolvimento específico aumenta as chances de sucesso da implantação e manutenção da gravidez.

As chances de sucesso na realização da FIV em tratamentos para a infertilidade secundária depende de muitos fatores, como a qualidade dos gametas, a idade da mulher e a receptividade do útero no momento da transferência.

Mini FIV

Além da fertilização in vitro tradicional, pode ser realizada a mini FIV, uma variação do tratamento que se baseia na utilização de doses hormonais menores, estimulando, assim, ovários com poucos folículos e que responderiam de forma semelhante com dosagens mais altas de medicação.

A mini FIV, no entanto, é indicada em alguns casos específicos, como mulheres em geral com mais de 35 anos que tenham reserva ovariana muito baixa ou que já tenham realizado ciclos anteriores de fertilização in vitro sem terem obtido muitos óvulos.

Inseminação intrauterina

Também chamada de inseminação artificial, a inseminação intrauterina (IIU) também pode ser realizada como tratamento para a infertilidade secundária. É um procedimento mais simples que a FIV, feito por meio da inserção de sêmen previamente coletado diretamente na cavidade uterina da mulher.

Para que as chances de sucesso da inseminação intrauterina aumentem, a mulher deve passar por um tratamento de estimulação ovariana, para aumentar a quantidade de óvulos disponíveis. A idade da mulher também influencia nas chances de sucesso do tratamento, que diminuem a partir dos 35 anos.

Além disso, a realização do tratamento depende de alguns requisitos. É importante, por exemplo, que a mulher tenha ao menos uma tuba uterina em boas condições para a fecundação. O homem deve ter uma boa contagem de espermatozoides por ml de sêmen (cerca de 5 milhões), com boa motilidade.

Para saber mais sobre as possibilidades de tratamento para a infertilidade secundária, entre em contato com a Mater Prime.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Organização Mundial de Saúde

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