Obesidade da mulher pode afetar a saúde do recém-nascido

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Obesidade da mulher pode afetar a saúde do recém-nascido

Já há algum tempo a ciência tem buscado entender a relação entre obesidade da mulher e a saúde do recém-nascido. Diversos estudos demonstraram que o sobrepeso materno tem impacto a curto, médio e longo prazo na saúde e qualidade de vida das crianças, sendo importante compreender essa relação para que tratamentos e prevenção sejam realizados de formas mais adequadas.

Obesidade da mulher pode afetar a saúde do recém-nascido

 

A maioria dos estudos utiliza o Índice de Massa Corporal (IMC) da gestante antes e durante a gravidez para determinar se existe relação com baixa imunidade, problemas cardíacos e outras doenças que possam afetar as crianças.

Como a obesidade da mulher afeta a saúde do recém-nascido?

Identificamos quatro estudos que demonstram a relação entre o peso materno e problemas de saúde que podem afetar o recém-nascido com consequências tanto imediatas como a longo prazo.

Comprometimento da imunidade

Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, envolvendo 39 recém-nascidos demonstrou que as mães nas quais o IMC era elevado antes ou durante a gestação geravam bebês com a imunidade comprometida, aumentado os riscos de doenças cardiovasculares e asma.

Descobriu-se que as células imunológicas dos filhos de mães com alto IMC eram incapazes de responder a alguns antígenos bacterianos, quando comparadas às dos bebês cujas mães tinham o IMC dentro do indicado. Anticorpos que protegem contra alergias também estavam presentes em menor quantidade, o que explica a maior recorrência de asma nessas crianças.

Problemas cardíacos

A Universidade do Colorado e a Escola de Saúde Pública do Colorado fizeram uma investigação com o objetivo de identificar a relação entre IMC da gestante com percentual de gordura dos recém-nascidos 72 horas após o parto e as chances de desenvolver problemas cardiovasculares.

A pesquisa indicou que o sobrepeso materno antes ou durante a gestação reduz os níveis de colesterol HDL (considerado bom) nos bebês e eleva os de glicose e leptina, independentemente do percentual de gordura no corpo nos recém-nascidos.

Dessa forma, independente do peso do bebê, ele terá maior predisposição aos problemas cardíacos devido à obesidade da mãe.

Parto prematuro

Pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, realizaram um estudo em 2014 analisando um banco de dados com 1 milhão de nascimentos para verificar a relação entre peso materno e chances de parto prematuro. Para o estudo não foram consideradas mulheres grávidas de gêmeos, com diabetes e com pré-eclâmpsia.

O estudo indicou que a obesidade da mulher é um fator determinante em casos de parto prematuro, influenciando mais mulheres que estavam na primeira gestação. Gravidez do segundo ou terceiro filho também apresentaram maior tendência ao parto prematuro, mas com uma incidência menor do que nas mães de primeira viagem.

Obesidade infantil

Em uma pesquisa realizada entre 2003 e 2011, com 42 mil mães e 91 mil filhos, o Hospital da Criança de Boston, nos Estados Unidos, identificou uma relação entre obesidade infantil e condições da gravidez, além das questões genéticas, alimentares e prática de exercícios físicos.

Constatou-se que, a cada quilograma que a mulher havia ganhado durante a gravidez, o IMC da criança quando estava com 12 anos aumentava em 8%. Dessa forma, quanto mais a mulher engordar durante a gestação, maiores as chances de o filho tornar-se obeso futuramente, independente dos fatores de risco relacionados.

Apesar de ainda carecer de mais estudos que demonstrem como e qual o impacto da obesidade da mulher na saúde do recém-nascido e futuramente da criança, as pesquisas indicam que a relação é bastante significativa e pode prejudicar a condição de saúde do filho mesmo na vida adulta.

Com isso o controle do peso antes de engravidar e durante a gestação é bastante importante, sendo relevante que a mulher faça um acompanhamento médico especializado. Não fazer dietas restritivas também é importante, pois estar abaixo do peso também pode prejudicar o desenvolvimento do bebê.

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