O sangramento na gravidez é um dos sintomas que mais deixam as futuras mamães em alerta. Saiba quando esse escape pode ser preocupante
O sangramento na gravidez é uma condição relativamente comum, que afeta uma parcela significativa das gestantes, especialmente nos primeiros meses de desenvolvimento fetal. Muitas vezes, o sangramento pode ser leve e não indicar problemas graves, podendo ocorrer devido a alterações naturais no corpo da mulher, como a implantação do embrião ou o aumento do fluxo sanguíneo no útero.
Embora, em muitos casos, o sangramento na gravidez não seja sinal de complicações sérias, ele pode estar relacionado a condições que necessitam de atenção médica, como infecções ou até mesmo risco de aborto espontâneo. Portanto, é fundamental que as gestantes não ignorem qualquer sintoma, por mais leve que seja, e busquem orientação médica para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Nem sempre o sangramento na gravidez é algo grave. Entenda sobre!
O que pode causar sangramento na gravidez?
O sangramento na gravidez pode ocorrer por diversas razões, algumas das quais não são necessariamente graves. As principais são:
- Implantação do embrião: durante os primeiros dias após a concepção, o embrião pode se fixar na parede do útero, causando um leve sangramento, conhecido como “sangramento de implantação”;
- Alterações hormonais: durante a gravidez, o corpo passa por uma série de alterações hormonais, que podem causar um leve sangramento, especialmente no início da gestação;
- Sangramento de contato: relacionado ao aumento da vascularização do colo do útero durante a gestação, o que pode ocasionar sangramentos após relações sexuais ou exames ginecológicos;
- Abortamento espontâneo: o sangramento na gravidez pode ser um dos primeiros sinais de aborto espontâneo, especialmente se acompanhado de cólicas fortes ou expulsão de tecidos. O risco é maior nos primeiros três meses de gravidez;
- Gravidez ectópica: quando o óvulo fertilizado se implanta fora do útero, como nas trompas de falópio, pode ocorrer um sangramento anormal, frequentemente acompanhado de dor intensa;
- Placenta prévia: em casos mais avançados de gestação, o sangramento pode ser causado por uma placenta que se posiciona de forma anormal, cobrindo parcialmente ou totalmente o colo do útero;
- Descolamento prematuro de placenta: em raras situações, a placenta pode se separar parcialmente do útero antes do nascimento, o que causa sangramento e pode afetar a saúde do bebê;
- Infecções ou traumas: infecções no trato urinário ou genital, ou até mesmo traumas físicos, podem provocar sangramentos na gravidez.
Embora muitas dessas causas sejam benignas e não representem risco, o sangramento na gravidez sempre merece atenção médica para excluir condições mais graves e garantir o bem-estar da gestante e do bebê.
Sangramento na gravidez: sinais que merecem atenção
Durante a gravidez, é essencial estar atenta aos sinais que podem indicar complicações mais graves. Embora o sangramento possa ser comum, alguns sintomas exigem cuidado imediato. Nesse sentido, é importante ficar alerta para:
- Sangramento intenso ou persistente;
- Dor abdominal intensa ou cólicas fortes;
- Febre ou calafrios;
- Tontura, fraqueza ou desmaios;
- Sangramento acompanhado de secreção ou tecido.
Sempre que houver dúvidas sobre a causa do sangramento na gravidez ou se os sintomas forem preocupantes, é fundamental procurar um profissional de saúde imediatamente, de modo a ser submetida a uma avaliação adequada e receber orientações específicas.
O que fazer em caso de sangramento na gravidez?
Qualquer episódio de sangramento na gravidez deve ser avaliado por um profissional de saúde. Mesmo que o sangramento seja leve, é importante fazer uma consulta para entender a causa e garantir que não haja complicações. Durante o episódio de sangramento, também é recomendado evitar atividades físicas intensas, como levantar pesos ou realizar exercícios vigorosos.
Observe a quantidade e a duração do sangramento, assim como a presença de outros sintomas, como dor abdominal, cólicas, febre ou secreção. Essas informações serão úteis para o médico fazer uma avaliação mais precisa. É importante lembrar que, embora o sangramento possa ser alarmante, muitas vezes não é indicativo de problemas graves.
Quais são as formas de tratamento?
O tratamento para o sangramento na gravidez varia conforme a causa identificada e a gravidade da condição. Em muitos casos, especialmente quando o sangramento é leve e não está associado a complicações graves, o médico pode recomendar apenas repouso e monitoramento cuidadoso do sangramento.
Dependendo da causa do sangramento, pode ser necessário o uso de medicamentos. Por exemplo, a progesterona pode ser prescrita em casos de insuficiência do corpo lúteo, que pode causar sangramentos no início da gestação. Se o sangramento for causado por uma infecção, o médico pode indicar antibióticos.
Em casos mais graves, como gravidez ectópica, descolamento prematuro da placenta ou aborto espontâneo, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos. Nos casos em que o sangramento é grave, pode ser necessária uma transfusão sanguínea para repor o volume perdido. Além disso, o monitoramento da saúde do bebê pode ser necessário, com exames como cardiotocografia ou ultrassonografia, para garantir que o feto não esteja em risco.
O tratamento do sangramento na gravidez deve ser sempre ajustado conforme a causa e as condições específicas de cada gestante. Por isso, é essencial seguir as orientações médicas e buscar ajuda imediatamente ao perceber qualquer sinal de sangramento durante a gravidez.
Fontes: