Transferência embrionária: quantos embriões devo transferir?

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Entenda os detalhes sobre a transferência de embriões, além das recomendações do Conselho Federal de Medicina (CFM) a respeito da quantidade transferida

A transferência embrionária é o último estágio da fertilização in vitro (FIV), no qual os embriões selecionados são delicadamente colocados no útero da mulher. O procedimento busca aumentar as chances de gravidez, proporcionando que os embriões se implantem e se desenvolvam adequadamente.

É uma etapa muito importante no tratamento da infertilidade, realizada com cuidado para minimizar danos ao endométrio e garantir o melhor ambiente para a implantação dos embriões.

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Como funciona a transferência embrionária?

Inicialmente, é selecionado quantos e quais embriões serão transferidos, considerando aumentar as chances de gravidez e evitar gestações múltiplas. O procedimento começa quando a paciente toma água para encher a bexiga, facilitando a visualização do útero no ultrassom e ajudando na passagem do cateter para transferência.

Na sala de transferência, o médico limpa o colo do útero e avalia a passagem do cateter. Os embriões são então trazidos e transportados delicadamente pelo colo uterino até o fundo da cavidade uterina, onde são depositados no endométrio usando um cateter.

Após a transferência, o cateter é verificado para garantir que todos os embriões tenham sido colocados no útero. O procedimento é concluído, e um exame de sangue para confirmar a gestação é feito aproximadamente 9 a 12 dias depois.

Quantidade de embriões que podem ser transferidos

A quantidade de embriões que podem ser transferidos varia de acordo com a idade da mulher.

Até 37 anos

Segundo as recomendações do CFM no Brasil, mulheres com até 35 anos podem receber no máximo dois embriões durante o procedimento de transferência embrionária. Essa quantidade é determinada com o objetivo de aumentar as chances de sucesso na gravidez, minimizando o risco de gestações múltiplas, que podem trazer complicações tanto para os bebês quanto para a mãe.

Acima de 37 anos

Entre 37 e 40 anos, o CFM permite a transferência de até três embriões por tentativa. Essa faixa etária considera o declínio da fertilidade e a maior chance de complicações durante a gravidez. Ainda assim, o objetivo é maximizar as chances de sucesso da gestação, mantendo um equilíbrio entre as taxas de sucesso e os riscos envolvidos

Em caso de embriões euploides ao diagnóstico genético, é permitida a transferência de até 2 (dois) embriões, independentemente da idade;

Já nas situações de doação de oócitos, considera-se a idade da doadora no momento de sua coleta.

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Transferência embrionária congelados ou a fresco: qual a melhor?

A escolha entre a transferência embrionária a fresco ou congelada depende das circunstâncias de cada caso, das preferências do casal e das orientações médicas.

Ambos os métodos têm suas vantagens e desvantagens. A transferência a fresco ocorre logo após a fertilização, enquanto a congelada permite o armazenamento dos embriões para uso posterior.

Cuidados pós-transferência embrionária

Após a transferência embrionária, é importante que a mulher siga alguns cuidados específicos:

  • Seguir as orientações médicas: é fundamental seguir todas as recomendações a respeito do uso de medicamentos prescritos, exames e outros cuidados;
  • Acompanhamento médico: é essencial continuar o acompanhamento médico regularmente;
  • Evitar estresse e atividades pesadas: embora a mulher não necessite de repouso após a transferência embrionária e possa retomar suas atividades cotidianas, é necessário evitar situações estressantes e atividades físicas que possam comprometer o sucesso da gestação;
  • Cuidados com a saúde mental e emocional: além dos cuidados físicos, é importante cuidar da saúde mental e emocional. A espera pelo resultado do exame de sangue para confirmar a gestação pode gerar ansiedade.

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Fontes:

Conselho Federal de Medicina

Mater Prime

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