Especial mês da mulher – Entrevista com Dr. Rodrigo Rosa sobre Inseminação Artificial

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Especial mês da mulher – Entrevista com Dr. Rodrigo Rosa sobre Inseminação Artificial

Especialista em Reprodução Humana

Segundo os dados publicados pela Organização Mundial de Saúde, 70 milhões de casais são inférteis no mundo, diante esses dados, muitas mulheres buscam a inseminação artificial como uma tentativa de realização do sonho. Apesar do assunto parecer moderno a técnica já é realizada há mais de 200 anos, mas apenas no século XX os métodos de inseminação evoluíram aprimorando o tratamento e crescendo gradativamente a procura.

As dúvidas sobre o assunto são ainda frequentes, e com a intenção de esclarecê-las e aproximar a mulher ao seu momento mais mágico, na geração de um filho, o Dr. Rodrigo da Rosa Filho, ginecologista da Mater Prime, clínica de reprodução humana, especialista em reprodução humana pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e membro da Sociedade Brasileira da Reprodução Humana entre outras especialidades na área da médica e atividades renomeadas, esclareceu as dúvidas mais comuns sobre Inseminação Artificial, com o objetivo de tranquilizar as mulheres que buscam o procedimento como uma solução.

As dúvidas sobre Inseminação Artificial

1. Como é feita?
A inseminação artificial consiste no depósito do sêmen preparado no interior da cavidade uterina no momento em que está ocorrendo a ovulação. Para sua realização, deve-se monitorar a ovulação da mulher (ou estimular com medicamentos em forma de comprimidos ou injetáveis). O parceiro (ou sêmen de doador em caso de produção independente) colhe o sêmen por masturbação. Então se realiza o processamento seminal com a separação e concentração dos melhores espermatozoides. E esse sêmen é colocado dentro da cavidade uterina através de um fino cateter. Trata-se de um procedimento indolor. A fertilização do óvulo pelo espermatozoide ocorre na tuba uterina, assim como em uma gestação natural (sem o auxílio da reprodução assistida).

2. Em que casos de infertilidade a inseminação artificial é recomendada?
A inseminação é indicada para casos de mulheres que não ovulam adequadamente (como na síndrome dos ovários policísticos) ou quando há alterações leves na qualidade do sêmen. Geralmente é indicada para casais com tempo de infertilidade menor do que 3 anos, mulheres abaixo de 35 a 37 anos e que não apresentem contraindicações para a inseminação.

3. Qual é a taxa de sucesso?
A taxa de sucesso varia de 20% a 30% por tentativa.

4. Existe algum risco no procedimento?
O risco principal é de gemelaridade nos casos em que a estimulação ovariana promove liberação de mais de um óvulo.

5. O tratamento é realizado na clínica ou em um hospital?
Esse procedimento não necessita de anestesia e se assemelha a realização do exame de papanicolaou. Ele é realizado na própria clínica.

6. Como são coletados os gametas masculinos?
Os espermatozoides são coletados por masturbação.

7. É possível utilizar um banco de esperma?
Sim. O banco de sêmen pode ser utilizado, porém há sêmen diferente para a inseminação e para a fertilização.

8. Um casal homoafetivo pode realizar o tratamento?
Sem dúvidas. A inseminação artificial pode ser realizada por casais homoafetivos e sêmen de doador. Porém, nesse tipo de tratamento, o óvulo que será fecundado e que dará origem a gestação pertence a mesma paciente que irá gerar a gravidez (pois a fecundação ocorre na trompa da paciente). Nos casos em que o casal deseja que uma paciente tenha o óvulo fecundado e a companheira receba o embrião e gere a gravidez, o único procedimento possível é a fertilização in vitro, pois a fecundação deve ser realizada fora do organismo.

9. Qual é a chance de uma gestação múltipla?
Cerca de 20% das gestações oriundas da inseminação são múltiplas e 80% são de feto único.

10. Qual é o acompanhamento realizado antes da inseminação?
O tratamento se inicia a partir do segundo dia da menstruação e a paciente realiza exame de ultrassonografia transvaginal a cada 2 a 3 dias durante 12 a 14 dias. A inseminação é realizada após cerca de 13 a 16 dias do início da menstruação.

11. E depois?
A paciente deve permanecer em repouso deitada por mais 30 minutos após o procedimento e após esse período terá sua rotina normal.

12. Existem riscos maiores para o bebê?
Não. Os riscos são exatamente iguais a uma gestação espontânea natural.

13. Quantas etapas o tratamento possui?
O tratamento consiste em duas etapas: o estímulo ovariano e o procedimento de inseminação propriamente dito.

14. O tratamento inclui medicamentos? Quais?
Os medicamentos utilizados podem ser desde indutores da ovulação como o citrato de clomifeno ou medicamentos injetáveis, como os hormônios FSH e LH.

15. Mulheres solteiras podem fazer a inseminação artificial?
Sim. É permitida a realização de uma produção independente.

16. Existem contraindicações para o tratamento?
As contra–indicações são casais em que a mulher apresente alterações nas tubas uterinas ou homens com baixa concentração ou motilidade dos espermatozoides. Se houver alteração na morfologia estrita de Kruger (< 4%), a inseminação também não está indicada. Mulheres com laqueadura ou homem com vasectomia também não podem realizar a inseminação. Em todos esses casos, o tratamento indicado é a fertilização in vitro.

17. Há efeitos colaterais?
Os principais efeitos colaterais dos hormônios são retenção de líquido, mal-estar, náuseas e cefaleia. Mas esses efeitos são transitórios e acometem uma pequena porcentagem das mulheres.

18. Quanto tempo deve existir de pausa entre uma tentativa e outra?
A inseminação pode ser realizada em ciclos menstruais subsequentes, sem a necessidade de “pular” um ciclo menstrual.

19. Quando o casal deve desistir da inseminação artificial e buscar outro tratamento?
Após três tentativas sem sucesso, o tratamento indicado é a fertilização in vitro.

Veja o vídeo abaixo e entenda mais sobre o procedimento da Inseminação Artificial

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