Trombofilia: 6 exames para diagnosticar a doença

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Trombofilia: 6 exames para diagnosticar a doença

Exames de trombofilia avaliam principalmente o sangue da paciente, identificando alterações em sua coagulação

Os exames de trombofilia são essenciais para diagnosticar essa condição e garantir um tratamento eficaz para a doença, evitando assim diversas complicações à saúde da mulher. Entre as principais consequências do problema estão a trombose, embolia pulmonar, risco de acidente vascular cerebral e prejuízos à saúde reprodutiva.

A trombofilia é uma condição silenciosa, que geralmente se manifesta apenas quando as consequências mais graves da doença já estão em curso. Por isso, a realização de exames de trombofilia é essencial para que seja feito um diagnóstico precoce e adequado da alteração, possibilitando controle e tratamento da doença.

Entenda o que é a trombofilia

A trombofilia é definida como uma predisposição para desenvolver trombose, uma alteração caracterizada pela formação  de coágulos no sangue. O problema está associado à deficiência na ação das enzimas responsáveis pela coagulação sanguínea e tem potencial para manifestar a partir de quadros bastante graves — como obstrução de veias e artérias, provocando embolias e acidente vascular cerebral.

Em gestantes ou tentantes, a trombofilia requer ainda mais atenção. Isso porque, a doença pode levar a quadros de aborto de repetição, prejuízos no desenvolvimento fetal, parto prematuro e pré-eclâmpsia. Por isso, diante de qualquer sinal de problemas de coagulação, é indicado procurar um especialista para a realização de exames de trombofilia.

Como é diagnosticada a trombofilia?

Os principais exames de trombofilia avaliam o sangue da paciente em busca de alterações relacionadas à coagulação sanguínea e outras alterações autoimunes que fazem o organismo produzir enzimas que afetam este processo de coagulação. Nesse contexto, os 6 principais exames solicitados são:

  • Fator V Leiden;
  • Proteína C;
  • Proteína S;
  • Anticoagulante lúpico;
  • MTHFR;
  • Anticorpos anticardiolipina.

Além desses exames de trombofilia, é importante que a paciente seja submetida a uma ultrassonografia para localização dos coágulos. Em alguns casos, pode ser indicado ainda um teste genético para identificação de trombofilia hereditária.

Entenda a relação entre trombofilia e gestação

Uma vez que a trombofilia está diretamente relacionada a dificuldades obstétricas, é fundamental que os exames de trombofilia sejam realizados por mulheres que estão fazendo planos de engravidar. Para aquelas que já estão grávidas e possuem diagnóstico da doença, é fundamental acompanhar suas condições de saúde para prevenir qualquer tipo de complicação.

Na gestação, as chances de trombofilia são maiores para todas as mulheres, uma vez que a gravidez leva a um estado de hipercoagulabilidade. Casos de gestação gemelar ou gestantes com histórico de tabagismo, uso de drogas, obesidade têm ainda mais chances de apresentar trombofilia.

Cuidados com a trombofilia na gravidez

É importante destacar que nem todas as mulheres com trombofilia apresentarão um quadro de trombose durante a gestação. Porém, há maiores chances de que esta paciente passe por aborto espontâneo, óbito fetal, restrição do crescimento fetal, prematuridade, pré-eclâmpsia, descolamento da placenta e embolia pulmonar (com risco de morte).

Por isso, é fundamental que toda gestante passe por uma investigação clínica minuciosa que inclui a realização de exames de trombofilia e outras condições que podem comprometer sua saúde ou prejudicar o desenvolvimento do bebê. Caso seja identificada uma alteração, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, sempre com acompanhamento médico especializado.

Em geral, o tratamento da trombofilia é feito a partir da administração de medicamentos anticoagulantes, de modo a prevenir a formação dos trombos. Para gestantes com predisposição à condição, geralmente é indicada a administração diária de injeções que freiam a coagulação, sempre acompanhando os efeitos por meio de exames de sangue seriados.

No caso de pacientes que vão passar por tratamentos de reprodução assistida, como Fertilização in Vitro, o uso de medicamentos anticoagulantes pode ser indicado alguns dias antes da transferência embrionária, favorecendo a implantação. Cada caso, porém, requer atendimento e tratamento individualizado.

Para saber mais a respeito da trombofilia e tirar suas dúvidas em relação à gestação, entre em contato e agende uma consulta com os profissionais da Mater Prime.

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde;

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.

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