Especialista em endometriose

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Saiba o que faz esse profissional e porque ele é importante para diagnosticar e tratar a doença

A endometriose é uma doença benigna caracterizada pela presença do endométrio (revestimento do útero) em outras regiões do organismo, como ovários, tubas uterinas, intestinos, bexiga e, até mesmo, pulmões.

A doença acomete de 5% a 10% das mulheres durante o período reprodutivo. Trata-se de uma condição crônica, sem cura, que exige cuidado contínuo para controle dos sintomas.

Sinais e sintomas da endometriose

Cerca de 25% das mulheres não apresentam nenhum sintoma. Quando estes surgem, os mais comuns são:

  • Cólicas menstruais intensas;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Alterações intestinais;
  • Dor pélvica;
  • Infertilidade.

Dificuldade no diagnóstico

Muitas mulheres acreditam ser normal sentir cólicas fortes durante o período menstrual e, por isso, acabam não fazendo uma ligação entre as dores e a endometriose, o que dificulta o diagnóstico da doença. Estudos mostram que existe uma demora de quase sete anos para que o diagnóstico de mulheres com endometriose seja confirmado.

Para que a doença seja tratada de maneira adequada, evitando riscos à saúde da mulher, o ideal é procurar por um especialista em endometriose assim que os primeiros sinais surgirem.

O especialista em endometriose é o profissional, ginecologista ou obstetra, capacitado para diagnosticar a doença com base no histórico clínico da paciente e em exames. O especialista em endometriose consegue identificar lesões de endometriose por meio de exames como ultrassonografia endovaginal com preparo intestinal ou ressonância magnética.

Ambos os exames devem ser realizados por profissionais especializados para que seja possível identificar as lesões de endometriose adequadamente.

Endometriose e infertilidade

Estima-se que a endometriose seja a causa principal de infertilidade em cerca de quase 50% das mulheres que apresentam o problema. Mesmo pacientes que se encontram nas fases iniciais da doença podem ter dificuldade para a concepção.

A endometriose pode causar infertilidade pelas seguintes razões:

  • Os fragmentos endometriais podem afetar o revestimento dos órgãos internos (peritônio), levando à formação de aderências, que provocam a perda de mobilidade das tubas uterinas, fenômeno essencial para a captação dos óvulos e para sua fertilização;
  • A doença pode afetar os ovários, provocando distúrbios ovulatórios;
  • Se a endometriose provocar um processo inflamatório uterino, poderá dificultar o encontro do óvulo com espermatozoide de maneira espontânea.

Para que a gravidez aconteça, a endometriose precisa ser tratada, por isso, sempre que optar pela concepção, a paciente deve procurar por um especialista em endometriose para que esse profissional avalie o melhor tratamento para eliminar os focos de inflamação.

O tratamento da infertilidade pode ser feito por meio de videolaparoscopia, para retirada das lesões endometriais, e por técnicas de reprodução humana assistida. A opção pelo tratamento mais adequado deve ser feita pelo especialista em endometriose, pois há casos em que a cirurgia aumenta as chances de gravidez natural.

Em muitas condições, a mulher pode fazer um tratamento de fertilização in vitro (FIV), por exemplo, sem ter que tratar a doença. No entanto, dependendo dos sintomas e localização da doença, é fundamental a intervenção cirúrgica prévia.

Endometriose e reprodução humana assistida

A técnica de reprodução humana assistida utilizada no tratamento das mulheres com endometriose e infertilidade deve ser escolhida pelo especialista em endometriose de acordo com a idade da mulher, o tempo de infertilidade, histórico familiar, presença de dor pélvica, forma da doença, condições tubárias e condições dos espermatozoides.

O especialista em endometriose também analisa os riscos do procedimento escolhido, bem como suas chances de sucesso para então decidir pelo melhor tratamento.

Há técnicas de reprodução humana assistida de baixa e de alta complexidade. A indicação depende das condições da mulher. As consideradas de baixa complexidade, como relação sexual programada e inseminação artificial, podem ser indicadas para mulheres com endometriose mínima e leve, até 35 anos, com as tubas uterinas saudáveis, uma vez que a fecundação acontece naturalmente.

Já a fertilização in vitro, considerada uma técnica mais complexa, possibilita a gravidez de mulheres com endometriose em estágios mais graves, com mais de 35 anos, pois prevê a fecundação em laboratório e a transferência dos embriões para o útero.

Independentemente do desejo de engravidar ou não, a mulher que tem endometriose deve procurar atendimento com um especialista em endometriose para evitar que a doença se agrave, impactando negativamente em sua qualidade de vida e em uma possibilidade de gestação. Para as mulheres que desejam ser mães, a endometriose não impede o sucesso de uma gravidez ou de um tratamento de reprodução humana assistida.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime

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