Gravidez anembrionária: o que é, causas e diagnóstico

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Gravidez anembrionária: o que é, causas e diagnóstico

A gestação anembrionária é uma condição que acontece durante o processo de fertilização do óvulo na trompa, criando um saco gestacional dentro do útero sem que haja embrião visível

A gravidez anembrionária, também chamada de gestação anembrionada ou ovo cego, é uma condição em que o óvulo fertilizado se implanta no útero, mas não há desenvolvimento do embrião. Ou seja, há um saco gestacional vazio, sem a presença do bebê.

Tal condição é uma das principais causas de aborto espontâneo no primeiro trimestre de gestação, e pode ocorrer por diversos fatores. Neste artigo, vamos explicar o que é a gravidez anembrionária, quais são as suas causas e riscos, como ela é diagnosticada e tratada.

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O que é gravidez anembrionária?

Como citado anteriormente, a gravidez anembrionária ocorre quando o óvulo fertilizado se implanta no útero, porém, sem a formação e o desenvolvimento do embrião. Essa condição é considerada uma gestação inviável, pois não há possibilidade de evolução para um feto saudável.

É importante ressaltar que, a gravidez anembrionária é diferente da gravidez ectópica, em que o óvulo fertilizado se implanta e tem desenvolvimento embrionário fora do útero, geralmente nas trompas de Falópio.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, esse tipo de gravidez ocorre em cerca de 1% das gestações, e é mais comum nas primeiras semanas de gestação. Geralmente, a mulher descobre a condição por meio de um exame de ultrassonografia transvaginal, que mostra a ausência do embrião dentro do saco gestacional.

Em alguns casos, a mulher pode ter sintomas de aborto espontâneo, como sangramento vaginal, cólicas abdominais e diminuição dos sinais de gravidez.

Quais são as causas e riscos da gravidez anembrionária?

A causa mais comum da gravidez anembrionária é uma alteração genética no óvulo ou no espermatozoide que impede o desenvolvimento do embrião. Essa alteração pode ser aleatória ou estar relacionada a fatores como idade materna avançada, tabagismo, alcoolismo, exposição à radiação ou substâncias tóxicas, entre outros.

Outros fatores que podem aumentar o risco de gravidez anembrionária são:

  • Problemas na ovulação ou na qualidade dos óvulos;
  • Defeitos no útero ou nas trompas de Falópio;
  • Doenças da tireoide ou autoimunes;
  • Infecções uterinas ou pélvicas;
  • Obesidade ou desnutrição;
  • Estresse ou ansiedade;
  • Uso de medicamentos sem orientação médica.

A gravidez anembrionária pode causar um grande impacto emocional e psicológico. Por isso, é importante receber apoio profissional e familiar para lidar com a situação.

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Existem sintomas na gravidez anembrionária?

A gravidez anembrionária nem sempre apresenta sintomas, em muitos casos, a mulher só descobre a condição por meio de um exame de ultrassonografia transvaginal. No entanto, alguns sinais que podem indicar uma gravidez anembrionária são:

  • Sangramento vaginal leve ou moderado;
  • Cólicas abdominais ou lombares;
  • Diminuição dos sinais de gravidez, como náuseas, vômitos, sensibilidade nos seios ou aumento da frequência urinária;
  • Ausência de batimentos cardíacos fetais na ultrassonografia.

Como é realizado o diagnóstico da gestação anembrionada?

O diagnóstico da gestação anembrionada é feito por meio de um exame de ultrassonografia transvaginal. Tal exame consiste na introdução de um aparelho na vagina que emite ondas sonoras e geram imagens do útero e dos anexos. O exame é indolor e não oferece riscos à saúde.

Além disso, o exame pode detectar a gravidez anembrionária a partir da sexta semana de gestação. Nesse período, já é possível visualizar o saco gestacional, que é uma estrutura que envolve o embrião. Se o saco gestacional estiver vazio, sem a presença do embrião ou dos seus anexos, como o cordão umbilical ou a placenta, o diagnóstico pode ser de gravidez anembrionária.

Na maioria dos casos, pode ser necessário repetir o exame após uma ou duas semanas para confirmar o diagnóstico. Isso porque, em algumas situações, o embrião pode estar muito pequeno ou mal posicionado, e não ser visualizado na primeira ultrassonografia.

Como é o tratamento?

O tratamento da gravidez anembrionária depende de cada caso e pode ser feito de três formas:

  • Esperar a eliminação natural do saco gestacional, que pode ocorrer em algumas semanas após o diagnóstico. Nesse caso, a mulher deve ser acompanhada pelo médico e fazer exames de ultrassom para verificar se não há restos ovulares no útero;
  • Usar medicamentos que induzem as contrações uterinas e a expulsão do saco gestacional. Esses medicamentos podem causar sangramento, cólicas e náuseas, e devem ser usados sob orientação médica;
  • Realizar uma aspiração intrauterina, que é um procedimento cirúrgico que consiste em raspar o interior do útero para retirar o saco gestacional.

É possível prevenir a gravidez anembrionária?

A gravidez anembrionária não tem uma causa específica e nem sempre pode ser prevenida. No entanto, alguns cuidados podem ser tomados para reduzir os riscos de ter essa condição:

  • Fazer um acompanhamento pré-natal adequado;
  • Evitar o consumo de álcool, tabaco e drogas;
  • Manter uma alimentação saudável e equilibrada;
  • Praticar atividades físicas moderadas;
  • Tratar as doenças crônicas ou infecciosas;
  • Usar ácido fólico antes e durante a gravidez;
  • Fazer exames genéticos se houver histórico familiar de alterações cromossômicas.

Como uma clínica de reprodução assistida pode ajudar?

Uma clínica de reprodução assistida pode ajudar casais ou pessoas que têm dificuldade para engravidar naturalmente, oferecendo diferentes técnicas e tratamentos que aumentam as chances de uma gestação, tais como a fertilização in vitro (FIV), a inseminação artificial e o coito programado.

Perguntas frequentes

A gravidez anembrionária pode ocorrer na FIV?

Sim, a gravidez anembrionária pode ocorrer na FIV, assim como em qualquer outra forma de concepção. No entanto, a FIV tem algumas vantagens que podem reduzir o risco de gestação anembrionada, como a seleção dos melhores óvulos e espermatozoides, a avaliação da qualidade dos embriões e o exame PGT para detectar alterações genéticas.

Em quanto tempo a mulher pode engravidar após uma gravidez anembrionária?

A mulher pode engravidar após uma gravidez anembrionária? Sim, no entanto, é recomendado esperar pelo menos um ciclo menstrual para tentar uma nova gestação. Isso permite que o útero se recupere e que os níveis hormonais se estabilizem. Além disso, é importante que a mulher faça um acompanhamento médico e até psicológico em alguns casos antes de tentar engravidar novamente.

A gestação anembrionada pode ocorrer mais de uma vez?

Sim, a gestação anembrionada pode ocorrer mais de uma vez, mas isso é raro. Se isso acontecer, é importante investigar as possíveis causas e buscar um tratamento adequado.

A gravidez anembrionária é comum?

Não, a gravidez anembrionária não é tão comum. Ela ocorre em cerca de 20% dos casos de abortamento, sendo diagnosticada no primeiro trimestre de gravidez.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Mater Prime

Ministério da Saúde

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