O câncer de próstata não afeta diretamente a fertilidade masculina, mas os tratamentos para a doença, como quimioterapia e radioterapia, comprometem efetivamente a capacidade do homem em gerar descendentes de forma natural.
O câncer de próstata atinge 1 a cada 6 homens e pode levar a óbito quando não diagnosticado a tempo. Estima-se que em 2015 sejam diagnosticados 69.000 novos casos no Brasil e o câncer de próstata apresenta a segunda maior taxa de mortalidade entre os diversos tipos de câncer no país.
Em uma clínica de reprodução é possível realizar tratamentos que possibilitem ao homem gerar descendentes com seus espermatozoides após os tratamentos oncológicos. Para tanto, espermatozoides são congelados e devidamente armazenados em tanques de nitrogênio líquido. Após, os mesmos podem ser descongelados e utilizados para tratamentos de fertilização in vitro, onde os espermatozoides fertilizarão óvulos para gerar embriões, ou utilizados para tratamentos de inseminação intra-uterina.
Campanha promove conscientização
O movimento Novembro Azul surgiu no Brasil em 2012, visando diminuir o preconceito masculino com os exames que detectam o câncer de próstata, especialmente o exame de toque.
Estudos apontam que 50% dos homens brasileiros nunca foram ao urologista e metade dos homens que vão, são incentivados por suas esposas. É preciso acabar com o preconceito e medo dos homens para então conseguir diminuir o número de mortes causados pela doença.
Sintomas do câncer de próstata
O homem deve consultar-se com frequência com o urologista, mas alguns casos merecem atenção urgente. Os principais sintomas do câncer de próstata são:
- Sensação de bexiga sempre cheia;
- Dificuldade em começar ou parar de urinar;
- Urinar em gotas ou jatos sucessivos;
- Sensação de dor na parte baixa das costas ou pélvis;
- Problemas com ereção;
- Dor durante a ejaculação, passagem da urina ou nos testículos;
- Sangramento.
Quando detectado precocemente, o câncer de próstata pode ser curado. Por isso é importante aderir às consultas frequentes ao urologista e abraçar campanhas como Novembro Azul.