Pode ocorrer falha na mini-FIV?

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Pode ocorrer falha na mini-FIV?

Como qualquer tratamento de reprodução assistida, existe a possibilidade de o procedimento de Mini — Fertilização In Vitro, ou Mini FIV, não ser bem-sucedido. Ansiedade, alterações hormonais e outros inúmeros fatores podem ser os causadores da falha na mini FIV.

Por mais que o médico especialista em reprodução assistida tome todas as precauções para o procedimento, e solicite os exames mais complexos para identificar fatores de risco, nada disso impedirá a falha na mini FIV se o útero feminino não estiver plenamente receptivo e o espermatozoide masculino saudável. Com base nessas afirmações, a Mater Prime respondeu algumas das principais dúvidas sobre o método.

Quais as chances de resultado positivo na primeira tentativa?

O sucesso no procedimento dependerá de alguns fatores: idade da mulher, quantidade de produção de folículos, qualidade dos espermatozoides do parceiro e demais fatos relacionados a saúde do casal.

Mulheres com idade entre 20 e 25 anos, a média, é de até 50% de sucesso na primeira tentativa. Porém, como já mencionado, diversos fatores podem influenciar no sucesso do procedimento mesmo o casal sendo o mais saudável possível e todo o tratamento de fertilidade tenha sido feito da melhor forma.

A porcentagem de sucesso na Mini-FIV na segunda tentativa sobe para 70% e chega a 90% nos casos em que o procedimento de fertilização foi feito por três vezes. O médico que está assistindo a essa paciente é a melhor pessoa para indicar as chances de sucesso da reprodução assistida, sendo essas porcentagens médias. A falha na Mini-FIV também pode ser explicada pelo médico.

Como é feita a Mini-FIV

O procedimento de Mini – Fertilização In Vitro segue o mesmo princípio da Fertilização in Vitro tradicional. A diferença está na dosagem hormonal a ser administrada à paciente. Ao invés de induzir o desenvolvimento de diversos folículos, que podem resultar de oito a 10 óvulos maduros e propensos a fecundação, com a Mini-FIV esse número é reduzido.

Indicado, em especial, a mulheres com idade avançada para uma gestação espontânea – superior a 35 anos – e em casos em que a reserva ovariana é pequena ou tem alguma defasagem, essa estimulação resulta em dois ou três óvulos maduros e com maior propensão da fecundação.

Mas o que leva a falha na mini-fiv?

O método considerado recente, tendo sido desenvolvido pelo médico e especialista em reprodução humana assistida, Osmau Kato, consiste na indução menor de folículos, com base no princípio da medicina que três óvulos saudáveis são suficientes para resultar em gestação.

Além da diminuição dos efeitos colaterais para a mulher – sendo esses efeitos o aumento de peso, inchaço, retenção de líquidos –, o custo financeiro deste procedimento tende a ser menor ao ser comparado com a Fertilização in Vitro tradicional. Essa diferença de valoração deve-se ao menor custo com hormônios, sendo que os demais procedimentos são os mesmos que a FIV tradicional.

Ser menos custoso não significa ter menor resultado, uma vez que a o método consiste em implantar blastocistos (óvulos fecundados) de melhor qualidade. Entretanto, se a janela de implantação sofrer qualquer alteração, impedirá a implantação do óvulo no endométrio.

Essa é apenas uma das possibilidades para que a implantação, e por consequência, a fertilização não ocorra. Quando essa janela de implantação apresenta variação – que normalmente é de 24 até 36 horas após a preparação do endométrio para a fecundação – é necessário que a paciente seja submetida ao teste ERA – Endometrial receptivity Array, para minimizar futura falha na Mini-FIV.

O ERA é capaz de detectar com maior precisão quando o endométrio está receptivo ao embrião e auxilia o especialista em reprodução assistida quando é apontado que o endométrio é não-receptivo. Isso significa que a janela de implantação dessa mulher tem atividade irregular e com base neste resultado, é identificado ainda se o endométrio é pré ou pós-receptivo.

Quando se identifica que o endométrio é pré-receptivo, o médico tende a aumentar a produção de progesterona – hormônio responsável pelo ciclo ovariano e pela concretização da gravidez – na mulher. Quando ele é pós-receptivo, significa que a produção de progesterona deve ser menor, o que ajudará na melhora da receptividade do embrião.

As chances da Mini-FIV ser um sucesso aumentam quando identificados e tratados tais disfunções, mas ainda existem casos de falha na Mini-FIV mesmo com todos os cuidados mencionados. Caso isso ocorra, é necessário investigação mais aprofundada da causa da infertilidade e do não sucesso no procedimento de fertilização.

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