Quais são as chances de gravidez com embrião euploide?

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Há mais chances de gravidez com embrião euploide do que com embrião aneuploide. Entenda quais as diferenças entre estas condições.

 

A gravidez é o resultado da união de um óvulo e um espermatozoide que formam um embrião que se desenvolve no útero. No entanto, nem todos os embriões são capazes de se implantar e gerar uma gestação. Dessa forma, um fator que influencia essa capacidade é a euploidia, ou seja, o número correto de cromossomos no embrião. Neste texto, vamos discutir quais são as chances de gravidez com embrião euploide e quais fatores podem afetá-las.

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O que é um embrião euploide?

Quais as chances de gravidez com embrião euploide? Antes de responder a essa questão, é preciso identificar o que é essa condição.

Um embrião euploide é o que tem o número normal de cromossomos, ou seja, 46 no caso dos humanos. Em geral, os cromossomos são estruturas que contêm o material genético (DNA) que determina as características de cada indivíduo.

Cada pessoa herda 23 cromossomos do pai e 23 da mãe, totalizando 46, sendo assim, quando há uma alteração no número de cromossomos, seja a mais ou a menos, o embrião é chamado de aneuploide. Essa alteração pode causar problemas no desenvolvimento do embrião, como aborto espontâneo, malformações ou síndromes genéticas.

Como identificar um embrião euploide?

Para identificar se um embrião é euploide ou aneuploide, é necessário realizar um exame chamado de biópsia embrionária. Esse exame consiste em retirar uma ou mais células do embrião no quinto ou sexto dia de desenvolvimento, quando ele já tem cerca de 100 células e está na fase de blastocisto.

Essas células são enviadas para um laboratório especializado em análises genéticas, onde são submetidas a um teste chamado de PGT-A (Teste Genético Pré-implantacional para Aneuploidias). Esse teste verifica o número e a estrutura dos cromossomos do embrião, podendo detectar qualquer alteração cromossômica, e assim, informar quais as chances de gravidez com embrião euploide.

Por que o embrião euploide é importante para a gravidez?

O embrião euploide é importante para a gravidez, pois ele tem mais chances de ser implantado no útero e gerar uma gestação saudável do que o embrião aneuploide. A implantação é o processo pelo qual o embrião se fixa na parede do útero e estabelece a comunicação com a mãe para seguir seu desenvolvimento.

Esse processo ocorre cerca de uma semana após a fecundação e depende de vários fatores, como a qualidade do endométrio (camada interna do útero), a receptividade uterina, a sincronia entre o embrião e o útero e a integridade genética do embrião. Portanto, com um embrião já estudado e geneticamente normal, há maiores chances de gravidez com embrião euploide.

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Qual a importância do embrião euploide para a evolução adequada da gestação?

O embrião euploide também é importante para a evolução adequada da gestação, pois ele apresenta menor risco de causar complicações materno-fetais. O embrião aneuploide pode ser causa de aborto espontâneo, que é a perda da gestação antes da 20ª semana.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, estima-se que cerca de 50% dos abortos espontâneos sejam causados por alterações cromossômicas nos embriões. Além disso, o embrião aneuploide pode resultar em síndromes genéticas que podem cursar com malformações congênitas associadas, como a síndrome de Down, que é causada pela presença de um cromossomo extra no par 21.

Quais as chances de gravidez com embrião euploide?

As chances de gravidez com embrião euploide dependem de vários fatores, como:

  • Idade da mulher;
  • Número de óvulos;
  • Qualidade dos óvulos obtidos;
  • Outros fatores que influenciam a fertilidade.

Assim, estudos mostram que a taxa de sucesso da fertilização in vitro (FIV) aumenta significativamente quando se utiliza o PGT-A para selecionar os embriões euploides para transferência, porque reduzimos o risco de perda gestacional relacionada a cromossomopatias.

No entanto, o PGT-A não garante a gravidez nem elimina totalmente os riscos de anomalias, isso em decorrência de outros fatores envolvidos no processo reprodutivo. Por isso, é importante consultar um médico especialista em reprodução humana para avaliar cada caso e indicar o melhor tratamento.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Mater Prime

Ministério da Saúde

Blog

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