O útero é um dos principais órgãos do sistema reprodutor feminino, e se responsabiliza por fornecer condições adequadas para desenvolvimento do feto
O sistema reprodutor feminino é composto por ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Para que uma gravidez ocorra e o feto se desenvolva conforme o esperado, é necessário que todas essas estruturas estejam funcionando adequadamente. O útero pode ser considerado o principal entre esses órgãos, uma vez que é nele que o óvulo fertilizado se implanta e se desenvolve.
O útero tem formato semelhante ao de uma pera e é constituído por uma espessa camada de musculatura lisa. Sua extremidade superior recebe o nome de fundo, enquanto a porção inferior é chamada de colo e se projeta no interior da vagina, ligando a aparelho ginecológico com o exterior. As tubas uterinas, por sua vez, se localizam uma de cada lado do útero e conduzem os óvulos produzidos até este órgão.
Entenda como o útero é formado
A formação do útero e das demais estruturas que compõem o sistema reprodutor feminino ocorre ainda nas primeiras semanas do desenvolvimento intrauterino do bebê. No início da gestação, ainda durante a fase embrionária, ainda não há diferenciação sexual. É apenas após algumas semanas de gestação que os genes que atuam na definição das gônadas começam a se expressar.
Caso o embrião carregue o cromossomo sexual Y, os testículos se desenvolvem nesta etapa. Se o embrião for feminino, se formam os ovários, útero, tubas uterinas e porção superior da vagina. Em alguns casos, pode ocorrer falha durante este processo, levando a uma malformação nos órgãos e defeitos congênitos.
Qual a função do útero na fertilidade feminina?
De modo geral, a principal função do útero é fornecer condições adequadas para o desenvolvimento do bebê. Para isso, é necessário que ele seja um ambiente receptivo, bem vascularizado, protegido e capaz de fornecer oxigênio e nutrientes para o desenvolvimento do feto. Diversos hormônios trabalham em conjunto para isso, de modo que o ciclo reprodutivo da mulher funcione adequadamente.
Os hormônios FSH E LH são essenciais para que o funcionamento dos ovários esteja devidamente regulado, levando ao crescimento dos folículos, que por sua vez produz estrogênio espessando o endométrio e na metade do ciclo, um desses folículos amadurece e se rompe, liberando o óvulo e passando a produzir altas doses de progesterona que deixam o útero receptivo para o embrião, caso ocorra fecundação.
Quando houver uma gestação em curso, os hormônios continuam sendo produzidos para manter as condições uterinas para o desenvolvimento do bebê. Nos casos em que não houver a concepção, a camada interna do útero descama, provocando a menstruação e dando início a um novo ciclo reprodutivo.
Conheça os principais problemas que podem afetar o útero
Conforme foi explicado, é necessário que todo o sistema reprodutivo esteja funcionando adequadamente para que ocorra uma gestação e ela se desenvolva de maneira saudável tanto para o feto quanto para a mãe. Existem diversas condições, congênitas ou adquiridas, que podem comprometer a vida reprodutiva da mulher e levar a problemas de infertilidade. Os principais problemas que podem acometer o útero são:
- Malformações;
- Miomas;
- Pólipos endometriais;
- Adenomioses;
- Endometrite;
- Infecções pélvicas;
- Câncer de endométrio ou de colo do útero;
- Sinequias.
A boa notícia é, para a maior parte desses casos, é possível encontrar formas de contornar os problemas de infertilidade e engravidar espontaneamente a partir de tratamentos específicos. Nos casos em que a alteração no útero não pode ser contornada para obter uma gestação natural, é possível investir em tratamentos de Reprodução Humana para alcançar o sonho da maternidade.
É recomendado procurar uma clínica especializada em Reprodução Humana Assistida quando o casal estiver há mais de 12 meses mantendo relações sexuais sem uso de qualquer método anticoncepcional, sem que ocorra uma gestação.
Para ter mais informações sobre este assunto, entre em contato e agende uma consulta com os especialistas da clínica Mater Prime.
Fontes:
Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.