Hormônio anti-mulleriano: o que é?

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Hormônio do sistema reprodutor feminino é um dos marcadores mais importantes da reserva ovariana

O hormônio anti-mulleriano (HAM) é um hormônio produzido pelos folículos ovarianos (estruturas que armazenam os óvulos) e por isso ele pode indicar a quantidade de óvulos disponíveis no corpo da mulher. O hormônio anti-mülleriano faz parte dos exames que analisam a reserva ovariana e é um dado importante na orientação sobre o futuro reprodutivo da paciente ou do casal.

Como o hormônio anti-mulleriano pode afetar a fertilidade feminina?

A mulher já nasce com uma quantidade limitada de óvulos e sua reserva ovariana vai diminuindo ao longo de cada ciclo menstrual até se esgotar na menopausa, a última menstruação. Como o hormônio anti-mulleriano é produzido pelas células granulosas dos folículos ovarianos, sua quantidade também diminui com o passar do tempo.

O exame que mede a sua dosagem oferece uma estimativa de quantos óvulos ainda podem ser produzidos pelo sistema reprodutor feminino e pode servir de alerta para a correta orientação de pacientes para que considerem o congelamento de óvulos ou antecipar tratamentos de infertilidade.

Ao contrário do que muitos pensam, ter uma baixa reserva ovariana (baixa dosagem de hormônio anti-mulleriano) não é sinônimo de infertilidade, mas um indicador de que a velocidade de consumo desses óvulos está mais acelerada e de que tratamentos reprodutivos poderão ser mais difíceis com o passar do tempo — se vierem a ser necessários—, além de prever a possibilidade de entrada na menopausa um pouco mais cedo.

Qual a importância do exame de hormônio anti-mulleriano?

Um dos principais exames utilizados para avaliar a reserva ovariana é a dosagem do hormônio anti-mulleriano, juntamente com a contagem de folículos antrais e dosagem de FSH (hormônio folículo-estimulante).

A dosagem do exame de hormônio anti-mulleriano pode ser feita em qualquer data do ciclo menstrual. Para realizar o teste, uma amostra de sangue é coletada para avaliar a quantidade de hormônio por mililitro de sangue. Em geral, valores menores do que 1,0 mg/ml são considerados uma baixa reserva ovariana, então quanto menor a taxa, mais baixa será a quantidade de óvulos disponíveis para a fecundação e vice-versa.

Apesar da sua importância, a dosagem do HAM e de qualquer outro exame não são capazes de determinar a qualidade dos óvulos, mas a idade pode influenciar nesse quesito, pois a partir dos 35 anos a mulher tem uma queda acentuada na qualidade e quantidade de óvulos.

Relação entre o hormônio anti-mulleriano e reprodução assistida

Mulheres que encontram dificuldades para engravidar, seja pelo fator da idade ou por outra condição que prejudique a fertilidade, podem buscar as técnicas de reprodução assistida para conseguir uma gestação. Nesses casos, o exame de hormônio anti-mulleriano é um dos principais testes para avaliar a reserva ovariana e calcular a dosagem das medicações necessárias para a estimulação ovariana.

Tanto na fertilização in vitro (FIV) quanto na inseminação artificial ou intrauterina, há uma indução da ovulação da mulher para desenvolver uma quantidade maior de folículos e mais óvulos maduros para serem fertilizados.

Os resultados da avaliação da reserva ovariana obtidos através da dosagem do HAM podem determinar a escolha da técnica de reprodução assistida mais adequada para cada caso e nortear o protocolo individualizado para cada paciente.

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 Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

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