A FIV depende de diversos fatores para dar certo. Entenda como a segunda FIV pode te auxiliar após uma falha no primeiro ciclo e se as chances de gravidez são maiores.
Existem diversas causas que podem ocasionar falha em um tratamento de fertilização in vitro (FIV). Assim como em uma gestação natural, para ocorrer a gravidez em um tratamento de reprodução humana, algumas condições precisam ocorrer. Quando elas não acontecem, a FIV pode falhar, fazendo com que o casal precise considerar uma segunda FIV.
Estudos indicam que a segunda FIV apresenta mais chances de sucesso na hora de engravidar. De acordo com a Associação Nacional de Infertilidade dos EUA (Resolve), a realização de mais tentativas de FIV podem aumentar em até 65% as chances de sucesso.
Ao longo deste artigo, vamos falar um pouco sobre as possíveis razões para falhas na primeira tentativa, se as chances de sucesso mudam na segunda FIV e muito mais.
Falha na primeira tentativa: o que houve?
Quando ocorre uma falha de implantação, é necessário investigar o que causou este problema. Para isso, é possível que o especialista oriente uma análise mais profunda do casal, a fim de identificar possíveis alterações que levaram à falha antes de submeter a uma nova tentativa de fertilização in vitro.
Contudo, logo de início já é possível citar algumas possíveis causas para um casal necessitar de uma segunda FIV, como:
- Idade da mulher: Mulheres com idade mais avançadas passam a produzir óvulos de menor qualidade, bem como tendem a desenvolver mais alterações endócrinas, que levam a disfunções hormonais;
- Qualidade do embrião: É preciso que ele não possua nenhuma alteração cromossômica. Essa alteração pode ocorrer devido a qualidade do óvulo e do espermatozoide;
- Receptividade endometrial: O organismo da paciente que irá receber a transferência do embrião precisa estar preparado para recebê-lo. Numa gestação natural, o organismo libera hormônios específicos para tornar o endométrio receptivo, período chamado de janela de implantação. Durante a FIV, são administrados hormônios para simular a janela de implantação da paciente antes de ela receber o embrião. Caso a implantação seja feita fora desse período, as chances de falha são maiores.
Vale ressaltar que talvez seja necessário mudar a estratégia de estímulo hormonal, para se adequar melhor ao organismo da paciente. Uma vez descoberta a causa da falha, a segunda FIV já pode ser considerada.
Quando posso fazer a segunda FIV?
Antes de se preocupar com o momento ideal para iniciar uma segunda FIV, é fundamental conhecer o que motivou a falha anterior. Após conhecida a causa, o ideal é aguardar um período de, no mínimo, dois ciclos naturais de ovulação da paciente. Essa espera é necessária visto que durante o tratamento é realizada a indução da ovulação com o auxílio de medicamentos.
Também é importante aguardar até que os ovários da paciente retornem ao padrão de nível hormonal e tamanho natural para submetê-los a um novo ciclo de indução. Caso o tratamento anterior tenha sido realizado em ciclo natural, o período ideal para uma nova tentativa poderá variar de acordo com a disponibilidade financeira do casal.
Ademais, é fundamental considerar questões relacionadas à saúde psicológica do casal e, principalmente, da paciente. A frustração anterior pode gerar uma maior ansiedade e/ou preocupação excessiva e influenciar no resultado. O fator emocional possui muita influência para um tratamento e não deve ser ignorado.
No geral, apenas um especialista em reprodução humana poderá confirmar o período ideal que o casal deve aguardar para uma segunda tentativa, visto que as condições hormonais podem variar a cada caso. Entre em contato com a Mater Prime e agende uma consulta com um de nossos especialistas.
Fontes:
Clínica de Reprodução Humana Mater Prime