Aspermia: o que é e como tratar?

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Manifestação é caracterizada pela não liberação de sêmen durante a ejaculação, o que prejudica a fertilidade masculina

O sêmen é um fluido biológico produzido pelos órgãos reprodutivos masculinos que desempenha um papel fundamental no processo de reprodução humana. Durante o ato sexual, esta mistura — composta por espermatozoides e fluidos provenientes das glândulas sexuais masculinas — é liberada no trato reprodutivo feminino, com o objetivo de penetrar no óvulo e formar um embrião.

Os fluidos presentes no sêmen fornecem um ambiente adequado e nutritivo para os espermatozoides, ajudando a protegê-los contra condições adversas no trato reprodutivo feminino. Todas as substâncias que compõem o sêmen são importantes para a qualidade seminal e para a fertilidade masculina e, sempre que há alguma alteração em sua composição, a capacidade reprodutiva do homem pode ser afetada.

Uma dessas alterações é a chamada aspermia, uma alteração seminal em que não ocorre saída de sêmen durante a ejaculação. Entenda melhor a seguir!

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O que é aspermia?

A aspermia é uma condição caracterizada pela ausência total ou quase total de liberação de sêmen durante a ejaculação. Isso significa que nenhum fluido é expelido pelo pênis durante a relação sexual, impossibilitando assim a fertilização do óvulo. É importante diferenciar esta condição da azoospermia, que consiste na ausência de espermatozoides no ejaculado.

Apesar da ausência de líquido seminal, o indivíduo com aspermia não apresenta alterações na libido ou na capacidade de manter uma ereção. Muitas vezes, o quadro não está associado a falhas na produção dos espermatozoides e não pode ser considerado uma doença — mas um sintoma resultante de outras condições.

Quais são as causas da aspermia?

A aspermia pode ser causada por diversas razões, sendo as principais delas:

Causas anatômicas

Alterações nas vesículas seminais ou na próstata, que são glândulas que contribuem com a produção do fluido seminal, podem causar aspermia.

Causas cirúrgicas

A realização de intervenções cirúrgicas nos testículos ou em outras estruturas do trato reprodutor masculino podem resultar em aspermia.

Causas neurológicas

Danos ao sistema nervoso, seja por lesões, esclerose múltipla, sequelas de diabetes ou outras condições neurológicas, podem interferir nas vias nervosas envolvidas na ejaculação. Em alguns casos ocorrerá o quadro de ejaculação retrógrada, que é quando o sêmen “erra” o caminho e, ao invés de ser diretamente eliminado pela uretra, acaba caindo na bexiga. Esta situação acontece devido a uma incoordenação das válvulas dos ductos deferentes e neste caso é possível encontrar espermatozoides na urina eliminada após o orgasmo masculino.

Causas endócrinas

Problemas hormonais, como deficiências na produção de hormônios sexuais masculinos (testosterona), também podem afetar a produção de sêmen.

Como é o tratamento para aspermia?

O tratamento para a aspermia depende diretamente das causas da condição, devendo ser determinado apenas após uma avaliação médica completa. Entre as possibilidades terapêuticas, estão:

  • Procedimentos cirúrgicos, em caso de anormalidades anatômicas;
  • Fisioterapia e demais abordagens para tratar causas neurológicas;
  • Terapia hormonal;
  • Técnicas de reprodução humana assistida, caso o paciente deseje ter filhos.

Qual é a diferença entre aspermia e azoospermia?

A aspermia e a azoospermia são duas condições distintas, mas que estão relacionadas à fertilidade masculina. Enquanto a aspermia caracteriza-se pela ausência total ou quase total de liberação de sêmen durante a ejaculação, a azoospermia refere-se à ausência completa de espermatozoides no sêmen ejaculado.

Dependendo do tipo de azoospermia apresentado, caso deseje ter filhos, o paciente terá que recorrer ao uso de sêmen doado, pois em algumas situações não são encontrados espermatozoides nos testículos nem há como restabelecer a produção de espermatozoides. Já no caso da aspermia, procedimentos como a recuperação de espermatozoides através de punção do testículo ou do epidídimo ou diretamente da urina (casos de ejaculação retrógrada) podem permitir as técnicas de reprodução assistida com material próprio.

Em ambos os casos, a avaliação médica é crucial para determinar a causa específica e orientar o tratamento adequado.

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Como a FIV pode auxiliar na paternidade?

A fertilização in vitro (FIV) pode ser uma opção eficaz para viabilizar a paternidade de homens com aspermia. O procedimento segue os mesmos passos de uma FIV, mas pode envolver a extração dos espermatozoides diretamente dos testículos ou epidídimos do homem. Isso é geralmente realizado por meio de técnicas como a aspiração de espermatozoides do epidídimo ou a extração de espermatozoides do testículo.

Após a extração dos espermatozoides, eles são combinados com os óvulos da parceira em laboratório. Os embriões resultantes desse processo são cultivados em laboratório até atingirem um estágio de desenvolvimento adequado e, por fim, são transferidos para o útero da parceira, onde podem implantar e se desenvolver.

Para saber mais a respeito desse processo, entre em contato e agende uma consulta na Mater Prime.

 

Fontes:

Mater Prime

Blog

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