Um dos maiores sonhos de um casal é construir uma família. No entanto, quando as tentativas não trazem o resultado esperado ambos se deparam com a mesma pergunta: como descobrir se sou infértil?
Quando o assunto é como descobrir se sou infértil a cautela precisa partir tanto do homem quanto da mulher, pois, a infertilidade pode afetar ambos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15% dos casais no mundo enfrentam essa situação.
Logo, é necessário que o casal investigue as causas da infertilidade em conjunto. Confira a seguir como descobrir a infertilidade feminina e masculina e baixe gratuitamente nosso Guia da Infertilidade.
Como saber se sou infértil?
O diagnóstico começa com uma avaliação do casal na qual o médico verificará o que está dificultando a gravidez. É possível destacar dois principais aspectos analisados:
1. Tempo de tentativas
A infertilidade conjugal só acontece quando o casal mantém relações sexuais frequentes sem utilizar métodos contraceptivos há mais de 1 ano sem sucesso. Quando a mulher passou dos 35 anos, esse período é reduzido para 6 meses.
2. Tipo de infertilidade
A principal questão que assombra os tentantes de primeira viagem é “Como faço para saber se sou estéril?”. No entanto, não é porque o casal não consegue engravidar que o homem ou a mulher é estéril.
Nesse caso, pode ser uma infertilidade primária, comum em casais que desejam ser pais pela primeira vez. Quando o assunto é como saber se sou fértil para engravidar novamente trata-se de uma infertilidade secundária.
O próximo passo para responder a dúvida “como descobrir se sou infértil?” é realizar exames específicos nos homens e nas mulheres.
Infertilidade feminina: fatores de risco e exames
Muitas pessoas se perguntam se existem outros sintomas de infertilidade além da dificuldade em engravidar, mas este é o único sinal enviado pelo corpo. O que a mulher pode fazer é se atentar aos fatores de risco. Os mais comuns para descobrir a infertilidade são:
- Idade avançada;
- Menstruação irregular;
- Menopausa precoce;
- Endometriose e demais doenças ginecológicas que afetem a cavidade endometrial;
- Síndrome de anovulação crônica;
- Síndrome dos Ovários Policísticos;
- Doenças nas tubas uterinas;
- Baixa reserva ovariana;
- Trombofilia;
- Mioma uterino;
- Má alimentação;
- Estresse.
Para responder à questão “como descobrir se sou infértil?”, as pacientes realizam alguns exames que detectam a infertilidade feminina. São eles:
- Ultrassom transvaginal: utilizado para examinar as partes internas do trato reprodutor feminino;
- Ultrassonografia pélvica: utilizado para observar os ovários, o útero, entre outros órgãos internos da pélvis;
- Exames hormonais: utilizado para analisar a produção dos hormônios estradiol, FSH, LH, progesterona e inibina B.
- Exame de hormônio anti-mulleriano (AMH): utilizado para medir especificamente a reserva ovariana;
- Histerossalpingografia: utilizado para avaliar possíveis anomalias na cavidade e tubas uterinas;
- Histeroscopia: utilizado para identificar alterações uterinas e na cavidade endometrial.
Infertilidade masculina: fatores de risco e exames
Os homens que se questionam “O que fazer para saber se sou fértil ou infértil?” precisam investigar os fatores de risco assim como no caso das mulheres. Confira o que pode causar a infertilidade masculina:
- Idade avançada, sobretudo após os 40 anos;
- Obesidade;
- Diabetes;
- Manter o notebook apoiado no colo;
- Exposição à poluição e ambientes com calor excessivo;
- Fumo;
- Herança genética;
- Alcoolismo;
- Alimentação inadequada;
- Varicocele;
- Criptorquidia;
- Disfunção erétil;
- Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs);
- Nível elevado de estresse;
- Infecções no testículo ou na próstata;
- Fragmentação do DNA espermático;
- Uso de anabolizantes;
- Complicações pós-cirúrgicas.
O especialista em reprodução humana assistida solicitará uma série de exames para definir o que provocou a infertilidade. Quando o assunto é como descobrir se sou infértil na população masculina, os exames são os seguintes:
- Espermograma: utilizado para mensurar a forma, quantidade e mobilidade dos espermatozoides;
- Ultrassonografia de bolsa testicular: utilizado para avaliar o volume dos testículos;
- Exame de dosagem hormonal: utilizado para estudar os hormônios masculinos, como a testosterona;
- Dopplerfluxometria: utilizado para verificar a presença de refluxo nas veias da bolsa testicular;
- Exame de urina: utilizado quando há a suspeita de ejaculação retrógrada;
- Fragmentação do DNA espermático: utilizado para explorar a qualidade do material genético do espermatozoide.
Descobri que sou infértil: como tratar?
Existe uma série de tratamentos para quem teve o diagnóstico afirmativo sobre o questionamento: como descobrir se sou infértil. O método utilizado pelo especialista dependerá de cada caso.
Um dos tratamentos possíveis ao descobrir a infertilidade é a prescrição de vitaminas antioxidantes, antibióticos e medicamentos para induzir a ovulação. No caso dos homens, algumas das alternativas disponíveis são a retirada dos espermatozoides dos testículos e as cirurgias (se a infertilidade for causada pela varicocele).
Também há a possibilidade de o casal tratar a infertilidade em conjunto, sobretudo quando ambos são identificados com problemas de fecundação. Alguns tratamentos que têm se mostrado vantajosos quando o assunto é como descobrir se sou infértil são: a inseminação artificial, Fertilização in Vitro (FIV) e a técnica ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides).
Saiba mais sobre a Fertilização In Vitro, fazendo o download gratuito do nosso Manual da FIV:
A infertilidade conjugal é uma realidade que pode ser revertida se o casal utilizar os meios corretos. Por isso, quando a dúvida “como descobrir se sou infértil?” vier à tona, é fundamental procurar uma clínica de reprodução assistida de qualidade para obter o tratamento mais adequado para seu caso.
Fontes:
Organização Mundial da Saúde (OMS);
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRA);
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD);
Revista Saúde, edição abril/2019 – Editora Abril;
Revista Claudia, edição maio/2019 — Editora Abril.