Como a disfunção da prolactina afeta a infertilidade?

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A disfunção da prolactina pode causar infertilidade, pois inibe a secreção de determinados hormônios

A prolactina é um hormônio proteico que é produzido e secretado pela hipófise e interfere em diversas funções fisiológicas, principalmente para estimular o desenvolvimento da glândula mamária, induzir e manter a lactação. No entanto, a presença de receptores em vários tecidos — como os do cérebro, ossos, tecido adiposo, trato intestinal, pele, sistema imunológico — indica a existência de efeitos sistêmicos, muitos dos quais não são totalmente compreendidos.

No ovário, os receptores de prolactina são expressos nas células da granulosa, células mesenquimais e células do corpo lúteo. Eles também estão presentes no endométrio e miométrio.

A hiperprolactinemia é responsável por 20 a 25% das amenorreias secundárias (ausência de menstruação, portanto, de ovulação). O aumento da prolactina pode ter origem patológica, farmacológica ou fisiológica. Se a situação não for fisiológica, ela pode causar uma disfunção reprodutiva, levando assim à infertilidade feminina.

Por que ocorre a disfunção da prolactina?

A alteração dos hormônios pode ser causada por vários motivos, entre eles estão:

  • Uso de medicamentos que aumentam a produção de prolactina — como antipsicóticos (risperidona ou haloperidol) ou antidepressivos — ou medicamentos como cimetidina, metoclopramida e anti-hipertensivos;
  • Condições fisiológicas — como gravidez, amamentação, sono, estresse, atividade sexual e estimulação dos mamilos em relações sexuais — também podem aumentar a prolactina;
  • Condições patológicas (doenças), como tumores, hipotireoidismo, insuficiência renal e hepática e síndrome dos ovários policísticos.

Conheça os sintomas da hiperprolactinemia

Esta alteração é muito variável e pode ocorrer de diferentes formas, ou seja, a mulher pode tanto não apresentar sintomas ou estar em um estado muito vigoroso de sinais clínicos. As principais alterações associadas à hiperprolactinemia são:

  • Ausência de ciclo menstrual ou atraso menstrual significativo;
  • Muitas mulheres com hiperprolactinemia terão galactorreia (fluxo de leite da mama);
  • Infertilidade causada por mudanças no ciclo menstrual.

Como é feito o diagnóstico da hiperprolactinemia?

Para o diagnóstico da hiperprolactinemia, é preciso que seja identificada uma dosagem de prolactina acima do valor limite do laboratório. As amostras para o exame laboratorial precisam ser feitas em jejum de pelo menos uma hora ao acordar.

Esses níveis de prolactina podem ajudar a determinar a causa de hiperprolactinemia. Valores mais elevados geralmente estão relacionados com condições patológicas (doenças), e a realização de exames de imagem pode ser necessária para avaliar tumores hipofisários.

Existe tratamento para engravidar em casos de hiperprolactinemia?

Em alguns casos a disfunção da prolactina pode ser tratada por meio de medicamentos. Caso o nível do hormônio seja estabilizado, as mulheres que se encontram ainda em idade fértil, podem ter as funções ovarianas retomadas, assim como as menstruações e a fertilidade.

Nos casos mais graves, geralmente associados a dosagens mais altos de prolactina, nos quais é identificado um tumor na hipófise (adenoma) afetando a produção da prolactina, o tratamento muitas vezes é cirúrgico e, na maioria dos casos, a paciente tem as funções ovulatórias e capacidade fértil recuperada.

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Para saber mais sobre as técnicas de reprodução humana assistidas e tirar suas dúvidas sobre alterações como a hiperprolactinemia, entre em contato e agende uma consulta com os profissionais da Mater Prime.

Fontes:

Laboratório Pfizer;

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.

 

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