Como funciona a Inseminação Artificial?

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inseminação artificial é um dos procedimentos de reprodução humana disponível para tentar concretizar o sonho de quem quer gerar um filho. De pouca complexidade, o procedimento se dá pela inserção de espermatozoides no interior do útero, durante o período fértil da mulher.

Vale salientar que, a primeira tentativa de inseminação artificial aconteceu em 1884, nos Estados Unidos. Por muitas décadas, este foi o único modo de induzir uma gestação para pessoas com alguma disfunção na fertilidade. No território nacional, essa prática ocorre desde os anos 70.

A ação inicia com a coleta de sêmen do homem, que pode ocorrer em um ambiente doméstico ou em uma clínica. Esse material é escolhido com testes complexos, que seleciona os espermatozoides a partir de sua mobilidade. São retiradas células problemáticas e outros restos de células, separando os que que terão maior chance de fertilização.

Outra possibilidade é que o espermatozoide seja oriundo de um banco de doação. Já a mulher necessita consumir remédios para facilitar a ovulação por via oral ou com injeções. No decorrer deste procedimento, são feitos exames de imagem para monitorar o desenvolvimento dos folículos. Ou seja, o lugar de encontro dos óvulos.

Nos dias de hoje, ela é a segunda forma mais usada em decorrência dos resultados apresentados. Após toda a etapa inicial, o teste de gravidez deve ser realizado entre 12 até 15 dias depois do procedimento.

Inseminação Artificial após vasectomia e laqueadura

E se o casal passou por algum processo de contracepção, como, por exemplo, a laqueadura e a vasectomia, pode tentar por intermédio da inseminação artificial? Tudo depende. Quem passa por uma vasectomia pode fazer um processo de reversão. Se ocorrer uma simples recanalização, o sucesso chega a 80%.

O índice de gravidez depende muito do período transcorrido desde a vasectomia e não passa de 30%. Sendo necessário esperar entre um ano e um ano meio para verificar os resultados com precisão.

Já a reversão de laqueadura oferece duas alternativas. A opção cirúrgica, tanto de modo tradicional ou pela laparoscópica. A segunda possibilidade é recorrer ao processo de Fertilização in Vitro. A preferência por uma ou outra, se deve a faixa etária e ainda a quantidade de procedimentos cirúrgicos.

Chances de dar errado

O tratamento conta com bom um índice de sucesso, sendo que ele pode ser realizado mais de uma vez, o que aumenta as chances da gravidez.  Porém, o tempo é um fator complicador. Assim, quanto mais tempo a mulher esperar, menor será as chances de engravidar. Isso não significa que os procedimentos de reprodução assistida sejam ineficazes, e sim, que o tempo é determinante em alguns casos.

Depois dos 35 anos, a possibilidade de sucesso de uma gravidez de forma natural cai consideravelmente. No caso de a primeira tentativa não surtir o resultado esperado, a inseminação pode ser feita novamente, sendo que o limite recomendado é de mais duas investidas. Essas ações podem até ser realizadas em ciclos seguidos, sem comprometer a saúde da mulher.

Após três tentativas, o tratamento é visto como pouco eficiente e se passa a avaliar alternativas. A Fertilização in Vitro é uma das possibilidades, só que existe uma boa porcentagem de uma gestação gemelar. Isso significa uma gravidez mais arriscada, devido a gestação com mais de uma criança.

Tipos

Quem pretende tentar ter um filho por meio da inseminação, deve estar ciente de todos os procedimentos disponíveis. Hoje em dia, há cinco principais formas distintas para inseminação de modo não natural.

  • Inseminação intrafolicular

Os espermatozoides são inseridos no folículo ovulatório.

  • Inseminação intracervical

Os espermatozoides são colocados no colo do útero.

  • Inseminação intraperitoneal

O sêmen é alocado na área peritoneal com o auxílio de uma agulha, inserida através da região íntima da mulher;

  • Inseminação intrauterina

Os espermatozóides são inseridos no interior do útero feminino.

  • Inseminação intratubária

Neste tipo, os espermatozoides são conduzidos até a parte interna das trompas.

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