Consulta CID 10 – Endometriose: saiba mais sobre a doença

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A endometriose é uma doença ginecológica crônica que acomete milhares de mulheres pelo mundo. Durante o processo de investigação da condição, é comum as pacientes se depararem com terminologias às quais elas não estão acostumadas, como é o caso da CID da endometriose.

Antes de explicar o que é a CID da endometriose, é importante entender como a doença se manifesta. A endometriose é uma condição que não possui uma causa definida, embora algumas pesquisas indiquem que o seu surgimento pode estar relacionado à menstruação retrógrada. Também vale a pena salientar que existem alguns fatores que aumentam o risco de endometriose. São eles:

  •  Herança genética;
  • Nunca ter tido filhos;
  • Anormalidades uterinas;
  • Períodos menstruais frequentes;
  • Menarca (primeira menstruação) precoce;
  • Menstruações muito longas, abrangendo sete ou mais dias.

Resumidamente, a endometriose acontece quando o endométrio, que recobre a parte interna do útero, cresce fora da cavidade uterina e acomete regiões vizinhas — tais como o intestino e o ovário. A endometriose é considerada uma doença inflamatória crônica devido à estimulação que as células endometriais recebem a cada ciclo menstrual, fazendo com que o tecido excedente continue a crescer mesmo estando fora do útero.

Por conta disso, as pacientes com endometriose costumam sentir dor pélvica com mais frequência e intensidade do que as mulheres que não possuem a condição. Os principais sintomas que indicam a presença da endometriose são dores nas relações sexuais, sangramento excessivo durante a menstruação, cólica intensa durante o período menstrual ou fora dele e inchaço abdominal.

A dificuldade para engravidar de forma natural é uma das consequências da endometriose que mais preocupa as pacientes, sobretudo as que pretendem constituir uma família. Mesmo com a característica crônica da condição, é possível que a mulher engravide de maneira natural e espontânea. Para isso, é fundamental se consultar com um ginecologista de confiança para que ele analise quais tratamentos podem aumentar as chances de uma gestação natural e, se for o caso, ofereça um tratamento de reprodução assistida seguro e eficiente.

Confira a seguir o que significa a CID da endometriose com informações cedidas pelos especialistas em ginecologia da clínica Mater Prime.

CID endometriose: o que significa essa sigla?

A CID da endometriose é uma classificação criada para organizar e padronizar as doenças relacionadas ao trato genital feminino. A classificação tem como referência a Nomenclatura Internacional de Doenças desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A CID da endometriose é dividida da seguinte maneira:

  • N80 – Endometriose;
  •  N80.0 – Endometriose do útero;
  • N80.1 – Endometriose do ovário;
  • N80.2 – Endometriose da trompa de Falópio;
  • N80.3 – Endometriose do peritônio pélvico;
  • N80.4 – Endometriose da vagina e do septo retovaginal;
  • N80.5 – Endometriose intestinal;
  • N80.6 – Endometriose em cicatriz cutânea;
  • N80.8 – Outras endometrioses;
  • N80.9 – Endometriose não especificada.

Essa classificação ajuda o médico especializado em ginecologia a identificar o tipo de endometriose que acomete a paciente. Com base nessa informação, o ginecologista poderá definir qual é o tratamento mais adequado para cada caso.

É importante ressaltar que a investigação diagnóstica da endometriose envolve a realização de alguns exames, tais como o ultrassom transvaginal, exame pélvico e ressonância magnética. Quanto antes a condição for identificada, maiores serão as chances de a paciente conseguir amenizar os sintomas e conquistar uma vida com mais bem-estar.

A CID da endometriose é um recurso que permite que o ginecologista seja mais assertivo no seu diagnóstico, fazendo com que o tratamento seja mais direcionado e tenha mais chances de promover a qualidade de vida que a paciente almeja. Caso queira saber mais sobre a endometriose e suas formas de tratamento, entre em contato com a clínica Mater Prime e agende uma consulta com um dos especialistas.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana – Mater Prime;

Ministério da Saúde.

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