Doença inflamatória pélvica e infertilidade muitas vezes têm uma ligação direta; entenda
Detectar precocemente doenças que causam infertilidade é a chave para combatê-las. Doença inflamatória pélvica e infertilidade, por exemplo, estão ligadas. Essa condição pode, inclusive, ser assintomática ou apresentar sintomas leves. O diagnóstico preciso permite intervenções mais efetivas, seja com tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos.
Esse cuidado também previne danos mais graves aos órgãos reprodutivos, aumentando as chances de recuperação da fertilidade e, quando necessário, permitindo a busca por alternativas como a reprodução assistida para tornar possível a gravidez.
Quero saber mais sobre como a DIP pode afetar a fertilidade!
O que é a DIP?
A DIP, doença inflamatória pélvica, é uma infecção dos órgãos reprodutores femininos superiores, causada principalmente pela ascensão de bactérias do canal vaginal.
Causas
Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como a clamídia e a gonorreia são causas frequentes da doença inflamatória pélvica. A falta de tratamento para essas infecções pode levar ao avanço das bactérias para o sistema reprodutivo interno, desencadeando a doença.
A relação entre doença inflamatória pélvica e infertilidade se estabelece quando a inflamação causada por essa infecção resulta em danos anatômicos nas trompas uterinas, comprometendo a capacidade de concepção.
Sintomas
Os sintomas da doença inflamatória pélvica podem variar de leves a severos e incluem:
- Dor na região pélvica;
- Sangramento vaginal irregular;
- Corrimento vaginal com odor desagradável;
- Desconforto durante a relação sexual;
- Febre e náuseas em estágios mais avançados.
Tratamento
O tratamento da doença inflamatória pélvica geralmente envolve o uso de antibióticos para combater a infecção bacteriana. Nos casos mais graves, pode ser necessária a hospitalização para administração de antibióticos intravenosos. Em situações extremas, a cirurgia pode ser indicada para remover abscessos ou tratar danos significativos aos órgãos reprodutivos.
A relação entre a doença inflamatória pélvica e infertilidade se evidencia quando esse tratamento é necessário para preservar a fertilidade, impedindo danos mais graves que poderiam resultar na perda definitiva da capacidade reprodutiva feminina.
Qual a relação da doença inflamatória pélvica e fertilidade?
A relação entre a doença inflamatória pélvica e infertilidade é direta, especialmente quando a DIP não é tratada. Isso porque essa condição pode levar a danos nas trompas de falópio e nos órgãos reprodutivos femininos, resultando em obstruções tubárias que podem dificultar a concepção.
A inflamação crônica causada pela doença inflamatória pélvica pode levar à formação de cicatrizes e aderências, afetando a mobilidade e a função das trompas, comprometendo a capacidade da mulher de engravidar.
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É possível minimizar os riscos de infertilidade devido a DIP?
Sim, é possível reduzir os riscos que existem na relação entre a doença inflamatória pélvica e infertilidade. A detecção precoce e o tratamento imediato da DIP são fundamentais.
Consultas médicas regulares, especialmente após atividade sexual desprotegida, ou o surgimento de sintomas como dor pélvica, corrimento anormal ou desconforto durante a relação sexual ajudam na identificação precoce da condição.
O tratamento adequado, geralmente envolvendo antibióticos e, em casos graves, intervenção cirúrgica, pode minimizar os danos aos órgãos reprodutivos e reduzir o risco de infertilidade decorrente da doença inflamatória pélvica.
Como uma clínica de reprodução humana pode ajudar?
As clínicas de reprodução humana são preparadas para ajudar pessoas afetadas pela doença inflamatória pélvica. Com profissionais especializados, equipamentos avançados e opções terapêuticas diversificadas, essas clínicas sabem exatamente como proceder para ajudar casais afetados pela ligação entre a doença inflamatória pélvica e infertilidade.
São realizadas avaliações detalhadas para determinar o impacto da DIP na fertilidade da paciente, oferecendo orientações específicas para o caso e efetuando procedimentos que contornam as possíveis complicações. Tudo sempre em prol de buscar soluções para que a paciente possa realizar o sonho de ter filhos.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia