Cisto se forma no ovário e pode causar sintomas dolorosos e infertilidade
Endometrioma é o nome dado a cistos formados por tecido de origem endometrial e sangue envelhecido que se formam fora da parede uterina, principalmente nos ovários. Por esse motivo, essas formações podem levar à ocorrência de diversos sintomas e da infertilidade feminina.
Entenda, no conteúdo a seguir, como os endometriomas ocorrem e quais métodos de tratamento são capazes aliviar os sintomas, curar sua manifestação e aumentar as chances de conseguir engravidar com sucesso.
Quero saber mais como tratar o endometrioma
Qual a diferença entre endometrioma e endometriose?
O endometrioma é uma das formas de manifestação da endometriose, mais especificamente o tipo ovariano. Estima-se que até 44% das mulheres com endometriose podem ter um ou mais endometriomas em seus ovários.
Isso ocorre porque a principal característica da endometriose é a migração inadequada de células do endométrio para outras localidades que não a parede uterina. Quando elas chegam aos ovários, podem formar um tipo de endometriose superficial ou os cistos característicos do endometrioma.
Quais são os sintomas do endometrioma?
Nem todas as pacientes com endometrioma têm sintomas, especialmente as que apresentam cistos com menos de 3 centímetros. Quando se manifestam, os sintomas mais comuns são:
- Dor na região pélvica;
- Cólicas intensas no período menstrual;
- Dor durante as relações sexuais (dispareunia);
- Sangramentos fora do momento menstrual;
- Infertilidade.
A intensidade dos sintomas pode variar de acordo com alguns critérios, como o tamanho e a quantidade de cistos e a profundidade das lesões de endometriose que podem ocorrer no organismo da paciente.
Como é realizado o diagnóstico do endometrioma?
O diagnóstico do endometrioma é realizado por meio de exames de imagem, como as ultrassonografias pélvica e transvaginal e a ressonância magnética. Esses exames são comumente solicitados pelo médico quando a paciente relata sintomas que podem indicar a presença dos cistos ou de outros tipos de endometriose.
Como muitos casos de endometrioma são assintomáticos, é comum que a doença seja detectada em exames ginecológicos de rotina ou mesmo para a investigação da infertilidade.
Quais as opções de tratamento para endometrioma?
O tratamento para endometrioma depende de alguns fatores, como o tamanho do cisto, a idade da mulher, o desejo de ter filhos e a presença e intensidade dos sintomas relatados. Dessa forma, os métodos de tratamento que podem ser adotados são:
- Monitoramento: cistos com menos de 3 centímetros e assintomáticos podem necessitar somente de acompanhamento médico periódico;
- Medicamentos: o uso de medicamentos hormonais, como os anticoncepcionais, pode ajudar a inibir o crescimento do endometrioma e diminuir a ocorrência de sintomas. Esse tipo de tratamento é recomendado a mulheres que não desejam engravidar;
- Cirurgia: a cirurgia para remoção de endometrioma é recomendada quando os cistos são grandes e causam muitos sintomas. Alguns casos de mulheres que desejam engravidar podem receber a recomendação de tratamento cirúrgico;
- Reprodução assistida: tratamentos de reprodução humana assistida podem ser indicados para driblar a infertilidade causada pelo endometrioma.
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O endometrioma afeta a fertilidade?
Como mencionado anteriormente, o endometrioma pode causar infertilidade. Isso ocorre porque a presença dos cistos nos ovários pode afetar o desenvolvimento dos folículos ovarianos e o processo de ovulação. Em alguns casos, esse processo pode ser, inclusive, interrompido (anovulação).
Uma das maneiras de contornar a infertilidade é por meio dos tratamentos de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV). Nesse tratamento, é feita a coleta dos óvulos e espermatozoides e promovido o encontro dos gametas em ambiente laboratorial.
A recomendação de tratamentos de reprodução assistida para casos de endometrioma e outros tipos de endometriose é capaz de aumentar consideravelmente as chances de conseguir engravidar com essas condições. Para saber mais, entre em contato com a Mater Prime e agende uma consulta com um de nossos especialistas.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução Humana
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia