O que fazer para melhorar a qualidade dos óvulos?

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O que fazer para melhorar a qualidade dos óvulos?

Para melhorar a qualidade dos óvulos é necessário ter uma dieta balanceada, bem como acatar tratamentos médicos que os preservem. Entenda!

A qualidade dos óvulos é um aspecto fundamental para a fertilidade feminina, pois está relacionada à capacidade de serem fecundados e gerarem embriões saudáveis. Mas entender o que significa ter óvulos com qualidade ainda é um desafio para muitas mulheres.

Por esse motivo, neste conteúdo, vamos compreender como melhorar a qualidade dos óvulos e qual é a sua importância para os tratamentos de Reprodução Humana Assistida.

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Quais fatores influenciam a qualidade dos óvulos?

Um dos principais fatores que influenciam a qualidade dos óvulos é a idade da mulher. Isso ocorre porque todas nascem com um número limitado de óvulos, que vai diminuindo ao longo da vida. Um dos efeitos dessa diminuição é a também perda de qualidade.

Isso quer dizer que a partir dos 35 anos, a qualidade dos óvulos tende a cair significativamente, o que dificulta a concepção e aumenta os riscos de aborto e anomalias cromossômicas. Por isso, analisar o fator idade é um dos primeiros passos para melhorar a qualidade dos óvulos.

Outros fatores que podem influenciar a qualidade dos óvulos são as condições de saúde da mulher, como:

  • Doenças autoimunes;
  • Endometriose;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Obesidade e infecções.

Essas condições podem afetar o funcionamento dos ovários, a produção hormonal, a circulação sanguínea e o sistema imunológico, prejudicando a melhora na qualidade dos óvulos.

O histórico familiar da mulher também pode ter um impacto na qualidade dos óvulos, pois algumas alterações genéticas podem ser transmitidas aos gametas ou aos embriões, causando problemas de fertilidade ou doenças hereditárias. Por isso, é importante realizar um estudo genético antes de tentar engravidar ou recorrer a um tratamento de reprodução assistida.

Por fim, o estilo de vida da mulher pode afetar positiva ou negativamente a qualidade dos óvulos. Hábitos como alimentação saudável, exercício físico regular, redução do estresse, sono adequado e controle do peso podem favorecer a saúde ovariana e a qualidade dos óvulos. Por outro lado, hábitos como consumo de álcool, tabaco, cafeína e drogas podem prejudicar a fertilidade e aumentar os danos aos óvulos.

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Como avaliar a qualidade dos óvulos?

A avaliação para melhorar a qualidade dos óvulos é um desafio para os especialistas em reprodução humana, pois não há um método simples e eficaz para isso. A qualidade dos óvulos envolve aspectos morfológicos, bioquímicos, moleculares e funcionais, que nem sempre são visíveis ou mensuráveis.

Uma forma indireta de avaliar a qualidade dos óvulos é medir a reserva ovariana, que é a quantidade de gametas disponíveis nos ovários. A reserva ovariana pode ser estimada por meio de exames como:

  • Hormônio anti-mulleriano (AMH);
  • A contagem de folículos antrais (CFA);
  • Hormônio folículo-estimulante (FSH).

No entanto, esses exames não são capazes de avaliar e melhorar a qualidade dos óvulos, apenas indicam uma probabilidade maior ou menor de ter óvulos de boa qualidade. Além disso, eles não são aplicáveis para mulheres que usam anticoncepcionais hormonais ou que estão na menopausa.

Outra forma de avaliar a qualidade dos óvulos é por meio da biópsia embrionária, que consiste em retirar uma ou mais células do embrião para analisar seu cariótipo (conjunto de cromossomos).

Tal técnica permite identificar se o embrião tem algum tipo de anomalia cromossômica, que pode ser originada de um óvulo de baixa qualidade. A biópsia embrionária é realizada em casos de tratamento de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), e requer o consentimento do casal.

Afinal, é possível melhorar a qualidade dos óvulos?

A resposta para essa pergunta não é simples, pois depende de vários fatores, como a idade da mulher, as causas da baixa qualidade dos óvulos e a disponibilidade de tratamentos. No entanto, há algumas medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade dos óvulos ou, pelo menos, a preservá-la. Vejamos algumas delas:

  • Alimentação adequada: uma dieta equilibrada, rica em vegetais, frutas, proteínas e gorduras saudáveis, pode contribuir para a saúde ovariana e a qualidade dos óvulos. Alguns nutrientes que podem ser benéficos para os óvulos são: ácido fólico, vitamina E, vitamina C, zinco, selênio e ômega 3;
  • Tratamentos hormonais: em alguns casos, a baixa qualidade dos óvulos pode estar relacionada a um desequilíbrio hormonal, que pode ser corrigido com o uso de medicamentos específicos. Por exemplo, a testosterona, que é um hormônio masculino, pode ter um papel importante na proliferação das células da granulosa, que são responsáveis pela nutrição e maturação dos óvulos;
  • Tratamentos médicos: em alguns casos mais graves, a única forma de melhorar a qualidade dos óvulos é recorrer a tratamentos médicos mais avançados, como a doação de óvulos. A doação de óvulos consiste em receber óvulos de uma doadora jovem e saudável, que são fecundados com o esperma do parceiro ou de um doador e transferidos para o útero da receptora.

Qual a importância da qualidade dos óvulos?

Em suma, melhorar a qualidade dos óvulos é essencial para a fertilidade feminina, tanto para uma gravidez quanto para um tratamento de reprodução assistida. A qualidade dos óvulos determina a capacidade de serem fecundados e gerarem embriões viáveis, que possam se implantar no útero e se desenvolver normalmente. Além disso, a qualidade dos óvulos também influencia as taxas de sucesso e as complicações dos tratamentos de reprodução assistida, como a FIV.

A FIV é um procedimento que consiste em estimular os ovários da mulher com medicamentos hormonais para produzir vários óvulos, que são coletados por meio de uma punção ovariana. Os óvulos são então fecundados em laboratório com o esperma do parceiro ou de um doador e cultivados por alguns dias até se tornarem embriões. Os embriões são então selecionados e transferidos para o útero da mulher.

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Fontes:

Ministério da Saúde

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