A oligozoospermia é uma condição caracterizada pela diminuição da quantidade de espermatozoides no sêmen
A fertilidade masculina é um aspecto importante da saúde reprodutiva, que pode ser afetada por diversos fatores. Um deles é a oligozoospermia, uma condição que se caracteriza pela redução na quantidade de espermatozoides no líquido ejaculado.
Para compreender o que é oligozoospermia, quais são as suas causas e como é realizado o diagnóstico e tratamentos, trouxemos as principais informações sobre a condição neste artigo. Acompanhe!
Fale sobre infertilidade com um dos especialistas da Mater Prime!
O que é oligozoospermia?
A quantidade de espermatozoides no sêmen é um fator importante para a fertilidade masculina. Sendo assim, quando essa quantidade é baixa, o homem pode ter dificuldade para engravidar a sua parceira. Essa condição é chamada de oligozoospermia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sêmen saudável deve ter pelo menos 15 milhões de espermatozoides por mililitro e 39 milhões no total do ejaculado. Se esses valores forem menores, o homem pode ser diagnosticado com a condição.
Além disso, a oligozoospermia pode ser classificada em leve, moderada ou severa, de acordo com o número de espermatozoides por mililitro de sêmen:
- Leve: entre 10 e 15 milhões;
- Moderada: entre 5 e 10 milhões;
- Severa: abaixo de 5 milhões.
Quais são as causas da oligozoospermia?
A oligozoospermia pode ter diversas origens, que afetam tanto a produção, quanto a qualidade dos espermatozoides. Algumas dessas causas estão relacionadas aos hábitos de vida do homem, que podem prejudicar a saúde dos testículos. Por exemplo, o uso de roupas apertadas pode aumentar a temperatura escrotal e diminuir a espermatogênese; o ato de fumar ou beber em excesso pode causar danos oxidativos e inflamatórios nas células.
Contudo, alterações na tireoide ou de hipófise também afetam a produção ou a ação da testosterona, que é o principal hormônio masculino.
Agende uma consulta com um dos especialistas da Mater Prime!
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico da oligozoospermia é realizado através de um exame de espermograma, nele é avaliado a quantidade, a qualidade e a morfologia dos espermatozoides. Tal exame deve ser realizado após um período de abstenção sexual (de dois a cinco dias) e refeito após um intervalo de pelo menos um mês.
Logo, em alguns casos, pode-se recorrer a técnicas de recuperação espermática, que coletam os espermatozoides diretamente dos epidídimos ou dos testículos. As técnicas mais utilizadas são:
- PESA: é um método para retirar espermatozoides dos tubos que armazenam e transportam o esperma (epidídimos). É usado quando há um bloqueio nesses tubos que impede a saída do esperma;
- MESA: parecido com o PESA, mas é feito com uma cirurgia mais complexa que usa um microscópio para ver melhor os tubos (epidídimos) e retirar os espermatozoides deles;
- TESA: aspiração percutânea de espermatozoides dos testículos, realizada com uma agulha fina sob anestesia local;
- TESE: extração de espermatozoides dos testículos por biópsia, realizada com uma pequena incisão no escroto sob anestesia local;
- MicroTESE: microdissecção testicular com um microscópio cirúrgico, realizada sob anestesia geral. Indicada para casos de azoospermia não obstrutiva com baixa probabilidade de encontrar espermatozoides.
A oligozoospermia tem relação com a infertilidade masculina?
A oligozoospermia pode estar relacionada com a infertilidade masculina, pois quanto menor for o número de espermatozoides no sêmen, menor será a chance de que um deles consiga fecundar o óvulo. Contudo, isso não significa que o homem com oligozoospermia seja infértil.
Isso porque a fertilidade depende da qualidade e da motilidade dos espermatozoides, bem como da fertilidade da parceira. Ademais, existem tratamentos que podem melhorar as chances de gravidez em casais que enfrentam dificuldades para engravidar por causa da condição.
Fale sobre infertilidade com um dos especialistas da Mater Prime!
Quais os tratamentos para esta condição?
O tratamento da oligozoospermia depende da sua causa e do grau de comprometimento da fertilidade. Em alguns casos, pode-se tentar corrigir a causa com medicamentos, cirurgia ou mudanças no estilo de vida.
Em outros casos, pode-se recorrer a técnicas de reprodução assistida, como inseminação artificial ou fertilização in vitro. A inseminação artificial consiste em depositar os espermatozoides previamente selecionados e capacitados no útero da mulher, no momento da ovulação, facilitando o encontro com o óvulo.
Já a fertilização in vitro consiste em fecundar o óvulo com o espermatozoide em laboratório, formando um embrião que é transferido para o útero da mulher. Contudo, a escolha do tratamento mais adequado para cada caso depende de uma avaliação conjunta do casal, levando em conta os fatores clínicos, emocionais e financeiros envolvidos.
Entre em contato e agende uma consulta com a Mater Prime.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida