Líquido esbranquiçado tem a função principal de abrigar, nutrir e transportar os espermatozoides
A cada ciclo menstrual, o corpo da mulher se prepara para uma possível gestação: o revestimento interno do útero, chamado endométrio, se torna mais espesso para receber o embrião e, aproximadamente no 14º dia do ciclo, um óvulo é liberado para ser fecundado. Caso a mulher tenha relações sexuais em dias próximos à liberação do óvulo, há chances de que uma gravidez natural ocorra.
Na relação sexual, o homem libera o sêmen dentro da vagina da mulher. Este líquido contém os espermatozoides, que seguem em direção às tubas uterinas, onde encontrarão o óvulo e poderão fecundá-lo. Caso isso ocorra, é formado o embrião, que então segue seu caminho em direção ao útero, dando início à gestação.
O que é o sêmen?
O sêmen é um fluido orgânico produzido pelo organismo masculino, que tem a função de transportar os espermatozoides até o local de fertilização no corpo da mulher. Trata-se de um líquido de coloração esbranquiçada, que garante a nutrição e proteção dos gametas masculinos até que eles consigam chegar nas tubas uterinas.
O sêmen é formado pelas seguintes estruturas:
- Espermatozoides: células reprodutivas masculinas;
- Plasma seminal: mistura de secreções que fornecem um meio nutritivo para os espermatozoides durante sua jornada até o organismo feminino.
Estima-se que apenas 15% do sêmen seja composto por espermatozoides, enquanto o restante do material ejaculado é formado por enzimas, ácido cítrico e líquidos produzidos pela próstata e pela vesícula seminal. Esses fluidos formam o chamado plasma seminal.
Entenda o papel do sêmen na fertilidade masculina
Como foi explicado, o sêmen se responsabiliza por abrigar, nutrir e transportar as células reprodutivas masculinas, permitindo que esses gametas encontrem o óvulo e gerem o embrião. Para que tudo isso aconteça, entretanto, é necessário que o sistema reprodutivo do homem e da mulher estejam funcionando adequadamente e produzindo gametas saudáveis e viáveis para iniciar uma gestação.
Existem diversas alterações seminais que podem ser apresentadas pelo organismo masculino, dificultando a gestação. Entre os principais problemas que podem ocorrer, estão:
- Infecções, incluindo as infecções sexualmente transmissíveis;
- Azoospermia, que consiste na ausência de espermatozoides no líquido seminal;
- Varicocele, caracterizada pela dilatação das veias dos testículos, dificultando a produção de gametas masculinos;
- Oligozoospermia, definida como baixa quantidade de espermatozoides no sêmen.
A maioria dessas alterações seminais pode ser contornada por tratamentos específicos ou, caso o intuito seja uma gestação, pela aplicação de técnicas de Reprodução Humana Assistida. Para isso, entretanto, é necessário identificar o problema e suas causas, o que é feito a partir de exames.
Reprodução Humana Assistida e alterações seminais
Os principais problemas de infertilidade masculina estão relacionados à composição do sêmen, que pode não conter espermatozoides ou apresentar gametas em baixa quantidade, ou qualidade. Por isso, sempre que um casal está há mais de 12 meses tentando engravidar, é importante que se inicie uma investigação para as possíveis causas da infertilidade.
No homem, o principal exame solicitado é o espermograma, que permite avaliar a composição do sêmen, bem como as características e qualidade dos espermatozoides. Caso seja identificada uma alteração, é possível iniciar tratamentos como inseminação artificial ou Fertilização in Vitro, viabilizando a gestação a partir do uso de espermatozoides do paciente — que são coletados E manipulados para aumentar as chances de fecundação.
Dependendo do quadro apresentado, pode ser necessário fazer a coleta dos espermatozoides diretamente no local em que eles são produzidos. Nos casos em que o homem não produz gametas, entretanto, é necessário realizar os tratamentos de Reprodução Assistida a partir de sêmen doado anonimamente.
Para saber mais a respeito da reprodução humana e tirar todas as dúvidas sobre o assunto, entre em contato e agende uma consulta com os profissionais da Mater Prime.
Fontes:
Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.