Trombofilia: quais são os sintomas?

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Trombofilia: quais são os sintomas?

Doença pode levar à infertilidade, tendo como principal sinal os abortos recorrentes. Conheça o problema e como ele pode ser tratado.

A trombofilia é uma condição caracterizada pela predisposição que uma pessoa tem para desenvolver trombose, doença causada pela formação de coágulos de sangue ou trombos nos vasos sanguíneos, dificultando a passagem do sangue. Além da trombose, a trombofilia também pode aumentar os riscos de embolia pulmonar e acidente vascular cerebral (AVC).

O que causa trombofilia?

A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida. No primeiro caso, a origem é genética, ou seja, a pessoa nasce com propensão para o surgimento de eventos trombóticos. Isso ocorre devido a mutações genéticas que comprometem os fatores inibidores da coagulação, tornando-os deficientes.

Já a trombofilia adquirida está associada a fatores como:

  • Câncer;
  • Uso prolongado de medicamentos com alta concentração hormonal (anticoncepcionais, terapias de reposição hormonal);
  • Obesidade;
  • Imobilização por longos períodos (hospitalização, viagens extensas);
  • Gravidez e puerpério;
  • Doenças autoimunes (sendo a síndrome do anticorpo anti-fosfolípide – SAAF- a principal).

Sintomas da trombofilia

Os principais sintomas da trombofilia, nos casos de trombose, são:

  • Inchaço em ambas ou apenas em uma das pernas;
  • Dores no local, independentemente do esforço físico;
  • Sensação de calor no membro afetado;
  • Dilatação das veias;
  • Tom azulado na pele na área em que estão os coágulos.

Nos quadros que evoluíram para embolia pulmonar, os sintomas da trombofilia são:

  • Dor no peito ou nas costas;
  • Tosse seca e com sangue;
  • Falta de ar;
  • Tontura.

Nos quadros de acidente vascular cerebral, os principais sintomas da trombofilia são:

  • Perda temporária da visão;
  • Dificuldade para andar, enxergar e falar;
  • Paralisia ou dormência da face, braços ou pernas.

Como a trombofilia é tratada?

A trombofilia não tem cura, mas pode ser tratada. Assim que os primeiros sintomas da trombofilia surgem, é preciso procurar ajuda médica especializada para que seja feito um diagnóstico preciso.

O tratamento inclui mudanças nos hábitos de vida, com a adoção de uma dieta mais saudável e a prática regular de atividades físicas, e, em alguns casos, uso de medicamentos anticoagulantes, que ajudam a inibir a formação de trombos, e medicamentos trombolíticos, que são indicados quando os coágulos já estão formados, pois servem para dissolvê-los.

Trombofilia e infertilidade

Nas mulheres, a trombofilia é uma das causas de abortamentos. A doença leva ao fechamento dos pequenos vasos do endométrio, dificultando ou impedindo a implantação do embrião na cavidade uterina depois da fecundação. Nesse caso, a mulher pode apresentar abortos de repetição.

Além disso, a formação de coágulos também pode obstruir a passagem do sangue e privar o embrião de nutrientes e de oxigênio, impactando assim no seu pleno desenvolvimento e levando a condições como restrição de crescimento intrauterino do feto e pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial materna na tentativa de compensar a função deficiente da placenta).

Alguns sintomas da trombofilia relacionados às complicações obstétricas também incluem:

  • Descolamento prévio da placenta;
  • Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
  • Embolia pulmonar na mãe;
  • Partos prematuros;
  • Morte fetal.

Na gravidez, há um aumento do risco de trombose, devido ao aumento da coagulação sanguínea que ocorre nessa fase. Além disso, alguns fatores também aumentam esse risco, como:

  • Gestação de gêmeos;
  • Uso de drogas;
  • Tabagismo;
  • Excesso de peso;
  • Idade avançada da mulher.


Nem toda mulher que tem trombofilia terá trombose na gestação, e caso a doença seja diagnosticada, ela pode ser tratada durante a gravidez para evitar riscos à mãe e ao bebê.

Existem medicamentos que podem ser usados na gestação para impedir a coagulação do sangue. O tratamento é feito com a aplicação diária de injeções de enoxaparina, um anticoagulante de uso injetável administrado em casa, pela própria mulher ou familiares, na barriga ou na parte lateral da coxa.

Após o início da gestação, as doses das medicações recomendadas pelo médico são ajustadas e mantidas até 24 horas antes do parto. Depois do nascimento, o uso dos anticoagulantes deve ser reiniciado, pois o risco de trombose aumenta durante o puerpério (nos primeiros 40 dias pós-parto).

Quando a mulher está encontrando dificuldades para engravidar e foi diagnosticada com trombofilia, ela deve buscar a orientação de um especialista em Medicina Reprodutiva para checar qual a melhor alternativa de tratamento para o seu caso.

Para ter mais informações sobre esse assunto, entre em contato e agende uma consulta com os especialistas da Mater Prime.

Fontes:

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime;

Ministério da Saúde;

PebMed.

 

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