Entenda como é calculado o preço da fertilização in vitro, quais etapas influenciam no valor final e o que considerar antes de iniciar o tratamento
O preço da fertilização in vitro (fiv) pode variar bastante, dependendo da clínica, dos medicamentos utilizados e das necessidades específicas de cada paciente. O investimento envolve várias etapas do tratamento, desde a estimulação ovariana até o armazenamento de embriões, e costuma ser significativo para quem busca realizar o sonho de ter um filho.
A fertilização in vitro (FIV) é uma das técnicas mais avançadas de reprodução assistida e é indicada para diferentes causas de infertilidade. O procedimento já ajudou milhares de casais e pessoas solteiras a concretizarem o desejo de formar uma família.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), a taxa de sucesso da FIV pode chegar a 60%, variando conforme a idade da mulher e a qualidade dos embriões. Por isso, a pergunta sobre quanto custa a fertilização in vitro é frequente, já que compreender todos os passos e custos do tratamento é essencial para quem pretende iniciar o processo.
Quanto custa a Fertilização in Vitro (FIV)?
O preço da fertilização in vitro no Brasil costuma variar entre R$ 24 mil e R$ 36 mil por ciclo, em média nas principais clínicas, podendo ser menor ou maior de acordo com a localização, a experiência da equipe médica, os medicamentos utilizados, as técnicas aplicadas e os serviços incluídos.
Valores abaixo da média exigem atenção ao que está incluso no tratamento, enquanto preços mais altos podem representar investimento em tecnologia avançada, equipe altamente qualificada e maior personalização do atendimento — fatores que ajudam a aumentar as chances de sucesso e evitam, em muitos casos, a necessidade de novos ciclos, que implicariam investir novamente parte do valor já gasto.
O preço da FIV pode variar em cada ciclo de tentativas e tende a ser maior quando há a necessidade de incluir testes genéticos, congelamento de embriões ou doação de gametas. Entre os elementos que justificam investir mais também estão técnicas específicas como a ICSI, uso de medicamentos de qualidade para estimulação ovariana, infraestrutura moderna, taxas de armazenamento de embriões e serviços adicionais como acompanhamento psicológico ou nutricional.
Compreender o preço da fertilização in vitro significa olhar além do valor inicial e avaliar tudo o que contribui para a segurança, a qualidade e as chances de sucesso do tratamento, escolhendo a opção mais adequada às necessidades e expectativas de cada pessoa ou casal.
O que está incluso no valor da FIV?
O preço da Fertilização in Vitro vai muito além do procedimento em si, envolvendo desde consultas e exames iniciais até a transferência embrionária, passando por medicamentos para estimulação ovariana, coleta de gametas, técnicas laboratoriais como a ICSI e honorários de uma equipe médica especializada. Cada uma dessas etapas contribui para o custo final e para as chances de sucesso do tratamento.
Consultas e exames iniciais
O primeiro custo envolvido está relacionado às consultas médicas e aos exames diagnósticos. O valor da Fertilização in Vitro deve incluir avaliação hormonal, ultrassonografias e exames laboratoriais específicos que ajudam a definir a estratégia mais adequada.
Estimulação ovariana e outros medicamentos
Grande parte do valor da Fertilização in Vitro vem dos remédios utilizados na estimulação ovariana, fase em que a mulher é medicada para produzir múltiplos folículos.
Os protocolos mais comuns envolvem o uso de hormônios, como FSH e LH, além de medicamentos para bloqueio hormonal e preparação final dos folículos para a coleta de óvulos. Todos esses itens não podem ficar de fora da conta quando nos perguntamos quanto custa a Fertilização in Vitro.
Coleta de gametas
A coleta de óvulos e de sêmen também são etapas que integram o tratamento. Elas exigem profissionais capacitados, uso de anestesia e procedimentos laboratoriais adequados, o que impacta diretamente no valor da FIV.
Fertilização em laboratório e transferência embrionária
Após a coleta dos gametas, é realizada a fertilização em laboratório, com o uso de técnicas como ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides).
A transferência embrionária ocorre posteriormente, em ambiente controlado, com materiais e tecnologias específicas. Esses procedimentos elevam o valor da Fertilização in Vitro, mas são indispensáveis para o sucesso do tratamento.
Honorários médicos
O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, formada por ginecologistas, embriologistas e anestesistas, também está incluso no valor da Fertilização in Vitro. A expertise da equipe faz diferença nos resultados.
Quais custos adicionais podem surgir na FIV?
Além dos custos principais, o preço da fertilização in vitro pode incluir gastos extras que surgem durante o tratamento, como o congelamento de embriões ou a realização de testes genéticos. Esses procedimentos são indicados em situações específicas e podem influenciar diretamente o valor final da FIV.
Congelamento de embriões
Nem sempre é possível ou indicado realizar a transferência embrionária imediatamente após a fertilização e isso altera quanto custa a Fertilização in Vitro. Em casos de alterações hormonais ou de realização de biópsia embrionária, por exemplo, será recomendado o congelamento dos embriões, o que gera um novo custo de armazenamento.
Testes genéticos
Quando há histórico de doenças hereditárias, idade materna avançada ou falhas anteriores na FIV, os médicos podem recomendar a realização de testes genéticos nos embriões, o que também altera o preço da FIV.
Quais fatores influenciam no valor da FIV?
Fatores principais que impactam no preço da Fertilização in Vitro:
- Idade da mulher;
- Reserva ovariana;
- Necessidade de técnicas complementares, como a doação de gametas;
- Estrutura da clínica.
Vale a pena investir na FIV?
Em vez de apenas nos preocuparmos com quanto custa a Fertilização in Vitro, também devemos nos lembrar de que esse é um investimento necessário. A FIV continua sendo uma das técnicas mais eficazes para casais que enfrentam a infertilidade.
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Fontes:
Sociedade Brasileira de Reprodução (SBRA)
Mater Prime