É possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida?

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Em alguns casos, a escolha do sexo do bebê na reprodução assistida pode evitar doenças graves

Não é incomum que os casais tentantes, durante as etapas de um tratamento, se questionem sobre a possibilidade de escolher o sexo do bebê na reprodução assistida. Isso ocorre tanto pela vontade de ter, especificamente, um filho ou uma filha, ou pelo receio dos riscos genéticos que podem estar atrelados ao sexo, em alguns casos.

Vamos entender, neste conteúdo, se é possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida, como essa escolha pode ser possível e quando pode ser viável, de acordo com as resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM).

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Como ocorre a definição do sexo do bebê?

Numa fecundação natural, não é possível escolher o sexo do bebê. Isso porque os espermatozoides, que carregam os cromossomos responsáveis pela definição do sexo (X para mulheres e Y para homens) são liberados de forma aleatória, podendo qualquer um destes encontrar o óvulo.

Ainda assim, existem meios que possibilitam o aumento de chances de nascer, especificamente, uma menina ou um menino. Um desses meios, que aumenta as chances de ter uma menina, é o método de Shettles, que consiste em ter a relação sexual três dias antes da ovulação, já que os espermatozoides com cromossomo X tendem a sobreviver por mais dias no organismo da mulher. O consumo de alimentos ricos em cálcio e magnésio também pode influenciar.

O aumento das chances de ter um menino pode ser conquistado por meio do método de Whelan, que consiste em ter a relação sexual o mais próximo possível do momento da ovulação, pelo fato de os espermatozoides Y serem mais ágeis e leves. O consumo de alimentos ricos em proteínas, sódio e potássio pode ajudar nesse processo.

No entanto, por estarmos falando de métodos naturais, nem sempre essas iniciativas dão certo. Por esse motivo, muitos casais que querem ter um bebê de sexo específico procuram tratamento com esperança de que seja possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida.

Quando é possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida?

Graças às tecnologias disponíveis atualmente, escolher o sexo do bebê na reprodução assistida é plenamente possível durante tratamentos de fertilização in vitro (FIV).

No entanto, essa ação é proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) quando a escolha se baseia apenas na preferência do casal. Dessa forma, a escolha só é permitida quando é identificado o risco de doenças genéticas que podem ser relacionadas ao sexo. 

A hemofilia é um exemplo de doença genética que tem relação direta com o sexo, no caso, o masculino. Sendo assim, se é identificado que existe um risco de a criança desenvolver hemofilia, é possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida, nesse caso, optando-se pela implantação de embriões do sexo feminino.

Como é feita a escolha do sexo do bebê na reprodução assistida?

Para escolher o sexo do bebê na reprodução assistida, primeiramente, é importante que seja constatada a necessidade de rastrear possíveis doenças genéticas. Isso é feito por meio do diagnóstico genético pré-implantacional (PGD).

O teste é indicado nos seguintes casos:

  • Quando a mulher tem mais de 38 anos;
  • Homens com baixa qualidade do sêmen;
  • Casais que já tiveram filhos com alguma doença de origem genética;
  • Casais com anomalias cromossômicas ou outras doenças genéticas;
  • Histórico familiar de anomalias e patologias genéticas;
  • Histórico de falhas recorrentes em FIV ou abortos recorrentes.

Se a possibilidade de alterações cromossômicas ou doenças genéticas relacionadas ao sexo for identificada durante o PGD, é possível escolher o sexo do bebê na reprodução assistida para garantir que a implantação de embriões viáveis ocorra a partir desse critério.

No entanto, se o risco genético identificado durante o PGD não tiver relação com o sexo, essa escolha não é possível, uma vez que deixa de ser um critério para o desenvolvimento do bebê.

Escolher o sexo do bebê na reprodução assistida garante uma gravidez saudável?

É importante ter em mente que escolher o sexo do bebê na reprodução assistida pode evitar a ocorrência de condições genéticas que estejam relacionadas, de forma específica, ao sexo biológico da criança. No entanto, isso não é uma garantia de que a gravidez terá sucesso.

Isso porque existem diversos outros fatores que podem influenciar no sucesso de uma fertilização in vitro. O mais importante, nesses casos, é tentar identificar as causas das falhas na FIV, além da questão que pode estar relacionada ao sexo do bebê.

Assim, é possível traçar estratégias que incluam não somente a escolha do sexo, mas todo um caminho para que a jornada da fertilidade seja concluída com sucesso.

Se você ainda tem dúvidas sobre a possibilidade de escolher o sexo do bebê ou quer saber mais sobre os tratamentos, entre em contato com a Mater Prime e agende uma consulta com um de nossos especialistas.

 

Fontes:

Mater Prime

Conselho Federal de Medicina

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