Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

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Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
5 min. de leitura

Distúrbio está relacionado a alterações hormonais que podem impactar a fertilidade da mulher. Saiba mais.

A síndrome do ovário policístico, também conhecida como SOP, é uma das principais causas de infertilidade feminina – estudos estimam que cerca de 40% das mulheres com o distúrbio tenham dificuldade para engravidar.

No texto a seguir, você conhecerá as possíveis causas, os sintomas e como tratar a síndrome do ovário policístico (SOP).

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O que é a síndrome do ovário policístico (SOP)?

A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio endocrinológico que causa alterações hormonais que fazem com que os ovários produzam uma quantidade anormal de andrógenos, hormônios sexuais masculinos que geralmente estão presentes nas mulheres em pequenas quantidades.

Isso facilita a formação de cistos (pequenas bolsas que contêm material líquido ou semissólido) nos ovários. Essas estruturas surgem em números diversos e podem alterar o órgão, fazendo com que ele aumente de tamanho e tenha seu funcionamento prejudicado.

Quais são as causas da síndrome do ovário policístico?

Ainda não se sabe quais as causas que levam uma mulher a desenvolver a síndrome do ovário policístico (SOP), mas acredita-se que o distúrbio possa ter relação com alguns fatores, como:

  • Histórico familiar de síndrome do ovário policístico (SOP);
  • Alimentação inadequada;
  • Metabolismo;
  • Sedentarismo;
  • Resistência à insulina;
  • Sobrepeso ou obesidade.

Quais são os sintomas da SOP?

Como dito anteriormente, a síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio que causa alterações hormonais, o que leva a sintomas como:

  • Aumento de pelos no rosto, nos seios e no abdômen;
  • Pele mais oleosa e acneica;
  • Aumento de peso sem razão aparente;
  • Menstruação irregular ou mesmo ausência de menstruação;
  • Queda de cabelo;
  • Aparecimento de manchas na pele, principalmente na região das axilas e atrás do pescoço;
  • Aumento dos seios;
  • Mudanças de humor, com crises de depressão e cefaleia;
  • Dificuldade para engravidar.

Quando os sintomas começam a se manifestar?

Os primeiros sinais da síndrome do ovário policístico (SOP) geralmente começam a se manifestar ainda na puberdade e tendem a piorar com o passar dos anos.

Como é o tratamento da síndrome do ovário policístico?

A síndrome do ovário policístico (SOP) é considerada uma condição crônica, por isso, deve ser tratada durante toda a vida. O tratamento visa reduzir os sintomas e incômodos gerados à mulher pela SOP.

O uso de medicamentos anticoncepcionais costuma ser indicado para ajudar na regulação do ciclo menstrual, além de reduzir a oleosidade da pele e o aumento dos pelos.

Para o hirsutismo, condição caracterizada pelo excesso de pelos no rosto, podem ser prescritos medicamentos que bloqueiam os hormônios andrógenos ou tratamentos a laser.

O controle de peso também deve ser recomendado, pois mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP) tendem a ganhar peso. Sendo assim, o tratamento pode incluir medicamentos para prevenir o diabetes e outros para evitar o colesterol elevado.

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A síndrome do ovário policístico tem cura?

A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma condição crônica, ou seja, sem cura. Mas vale ressaltar que ela pode ser tratada para restabelecer a qualidade de vida da mulher e a fertilidade, caso seu desejo seja de ter um filho.

Posso engravidar tendo a síndrome do ovário policístico?

Ser diagnosticada com a síndrome do ovário policístico (SOP) não é um impedimento para uma gestação, embora uma gravidez natural possa ser mais difícil de ser obtida devido às alterações hormonais, pois estas impactam diretamente o ciclo menstrual, tornando-o irregular, ou seja, prejudicando a fertilidade da mulher.

O aumento da produção dos hormônios masculinos pelos ovários altera o padrão natural de ovulação. Com isso, é comum que a mulher passe a ovular cada vez menos e a apresentar ciclos irregulares, com intervalos longos entre uma menstruação e outra. Nessas condições, os ovários não conseguem liberar os óvulos para fecundação.

Quando a mulher não respondeu aos tratamentos convencionais para a síndrome do ovário policístico (SOP), podem ser recomendados medicamentos indutores da ovulação ou procedimentos de reprodução assistida.

Como a reprodução assistida pode te ajudar?

O primeiro passo para a mulher que foi diagnosticada com a síndrome do ovário policístico (SOP) e que está encontrando dificuldades para engravidar é procurar por um especialista em reprodução assistida para que ele avalie o quadro.

Entre as técnicas de reprodução humana que podem favorecer uma gestação na mulher com síndrome do ovário policístico (SOP) está o coito programado, um tratamento considerado de baixa complexidade no qual são utilizadas medicações hormonais que estimulam a ovulação. Durante alguns dias, a paciente é monitorada, por meio de exames de ultrassom, para que seja identificado o melhor período para o casal intensificar as relações sexuais.

Caso a paciente não tenha sucesso com esse tipo de tratamento, podem ser recomendadas outras técnicas, como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro (FIV).

Na inseminação intrauterina, o sêmen é depositado diretamente na cavidade uterina da mulher durante o período fértil, aumentando assim as chances de conceber uma gravidez.

Já a FIV é um tratamento de reprodução humana que consiste em realizar a fecundação do óvulo pelo espermatozoide em ambiente laboratorial, ou seja, fora do corpo da mulher, formando embriões que serão cultivados, selecionados e transferidos para o útero.

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Fontes:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia — Regional São Paulo

Portal PebMed

Ministério da Saúde

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