Entenda sobre a fragmentação do DNA espermático

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Condição está associada à infertilidade masculina, já que dificulta a fecundação ou pode provocar abortos espontâneos

Problemas relacionados à infertilidade são comuns entre homens e mulheres. Por isso, é necessário que ambos realizem exames para investigar alterações que estejam impedindo o casal de engravidar. Entre os problemas que podem afetar a fertilidade masculina, está a fragmentação do DNA espermático.

O que é fragmentação do DNA espermático?

A fragmentação do DNA espermático é uma condição caracterizada pela quebra ou pela ruptura das cadeias de DNA dentro dos espermatozoides. Isso significa que esses gametas apresentam alterações, diminuindo as chances de gravidez e aumentando o risco de aborto, já que a fecundação depende da qualidade dos gametas masculinos e femininos.

A gravidade dos casos de fragmentação do DNA espermático depende da quantidade de espermatozoides que apresentam esse dano. Portanto, encontrar uma pequena fração de gametas com essa condição pode ser considerado normal, mas uma grande porcentagem está relacionada à infertilidade masculina.

Causas da fragmentação do DNA espermático

Parte significativa das causas de fragmentação do DNA espermático é evitável, como a obesidade e o tabagismo. Esses fatores levam ao acúmulo de radicais livres, que são prejudiciais às células do esperma por desencadearem um processo conhecido como estresse oxidativo.

Questões ambientais, como exposição a poluentes, agrotóxicos e toxinas, também ocasionam a fragmentação do DNA espermático pelo mesmo processo oxidativo. Outras causas comuns são:

  • Varicocele;
  • Envelhecimento;
  • Infecções no sistema reprodutor;
  • Tratamentos de câncer, como quimioterapia;
  • Aumento da temperatura testicular;
  • Leucocitospermia, que é a presença aumentada de glóbulos brancos no sêmen.

Consequências da fragmentação do DNA espermático

A fragmentação do DNA espermático diminui a capacidade dos espermatozoides de fertilizar o óvulo de forma espontânea, já que a fecundação é o resultado da fusão do código genético dos gametas e o espermatozoide apresenta danos no DNA.

Nos casos em que a fecundação ocorre, a fragmentação do DNA espermático pode levar a outras complicações, como os abortos espontâneos. O embrião formado com o espermatozoide danificado não costuma se desenvolver adequadamente, o que dificulta sua implantação ao endométrio para iniciar a gestação de maneira espontânea.

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Como é realizado o diagnóstico?

A fragmentação do DNA espermático não é detectada no exame convencional de espermograma, sendo necessário solicitar uma análise complementar para um teste mais aprofundado da qualidade do sêmen. Portanto, essa análise costuma ser indicada para casais que apresentam:

  • Dificuldade para engravidar após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos;
  • Aborto de repetição sem causa conhecida;
  • Falhas de implantação em tratamento de FIV;
  • Homens com alterações seminais graves apresentadas no espermograma.

Diante desses cenários, o teste verifica a presença e a quantidade de fragmentos de DNA no esperma para determinar o impacto à fertilidade masculina. Quanto maior for a quantidade de fragmentos de DNA no sêmen, maiores são os desafios para a fecundação do casal.

Tratamento e reprodução assistida para a fragmentação do DNA espermático

Existem recursos mesmo para os casos de alto índice de fragmentação do DNA espermático. Quando a causa está associada a fatores com possibilidade de reversão, como a obesidade, a melhora nos hábitos de vida pode ajudar o esperma a retornar aos valores de normalidade.

Se não é possível reverter a condição, como nos pacientes com idade avançada, a reprodução assistida melhora as possibilidades de gestação. A FIV através da ICSI e técnicas adequadas de seleção espermática para casais nessas condições, permitem a seleção dos melhores espermatozoides e aumentam as chances do bebê em casa.

A seleção dos gametas considera não apenas a fragmentação do DNA espermático, mas também outras características, como sua motilidade. Enquanto na inseminação artificial estes são inseridos diretamente no útero, na FIV os óvulos também são coletados para fecundação em laboratório.

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Fontes:

Associação Brasileira de Reprodução Assistida

Mater Prime

Blog

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