Qual é a diferença entre infertilidade e esterilidade?

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Um diagnóstico preciso é essencial para definir o melhor tratamento para os casos de infertilidade e esterilidade

Os conceitos de infertilidade e esterilidade podem ser muito confundidos, porém é importante salientar que há diferenças importantes, principalmente para quem está em busca de tratamento para realizar o sonho de ter filhos.

Enquanto a infertilidade se refere a dificuldades para engravidar, a esterilidade é a incapacidade total de conceber. Entender esses conceitos é fundamental para buscar o diagnóstico e o tratamento adequados, pois cada condição demanda abordagens e cuidados específicos.

Entenda o que é infertilidade

Para definirmos a diferença entre infertilidade e esterilidade, é importante entender que a infertilidade é caracterizada pela dificuldade de um casal para alcançar a gestação após 12 meses de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos. A OMS estima que cerca de 8 milhões de brasileiros podem ser inférteis, ou seja, por volta de 15% da população enfrenta a infertilidade.

Diferentemente da esterilidade, a infertilidade não indica uma impossibilidade definitiva de conceber, mas sim a presença de dificuldades para que a gestação ocorra naturalmente. A infertilidade pode ter diversas causas, como fatores hormonais, ovulatórios ou problemas anatômicos – por exemplo: obstruções nas trompas de Falópio, no caso das mulheres – e fatores como baixa contagem ou qualidade de espermatozoides nos homens.

A infertilidade ainda pode ser classificada de duas formas, sendo elas:

  • Infertilidade primária: quando o casal nunca conseguiu engravidar.
  • Infertilidade secundária: ocorre quando o casal já teve uma ou mais gestações, mas apresenta dificuldade para uma nova gravidez.

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Entenda o que é esterilidade

A esterilidade é caracterizada pela impossibilidade de concepção natural, seja devido à ausência de gametas (óvulos ou espermatozoides) viáveis ou por alguma condição anatômica irreversível que impede a fertilização.

Um exemplo de esterilidade é a ausência de ovários ou testículos, ou em casos de laqueadura e vasectomia sem possibilidades de reversão.

Pessoas estéreis, por apresentarem uma condição que impede a concepção natural de forma definitiva, não conseguem engravidar sem o auxílio de métodos de reprodução assistida. Assim, definimos a principal diferença entre a infertilidade e esterilidade.

Agora, vamos conhecer um pouco mais as particularidades de cada uma delas. Acompanhe a leitura!

Qual é a diferença entre infertilidade e esterilidade?

A princípio, é importante frisar que apenas o médico especialista em Reprodução Humana poderá diagnosticar a infertilidade e esterilidade. Dessa forma, o casal poderá entender a fundo a causa e os detalhes da sua condição.

Podemos dizer que, enquanto a infertilidade é a dificuldade temporária ou reversível de engravidar, a esterilidade significa a impossibilidade permanente de conceber por meios naturais.

A diferença fundamental entre infertilidade e esterilidade está na possibilidade de reversão: na infertilidade, a chance de gravidez existe, mas pode ser limitada por fatores que necessitam de intervenção médica. Na esterilidade, não há possibilidade de concepção sem a utilização de tratamentos de reprodução assistida, e a gravidez natural é inviável.

É importante compreender essas diferenças, pois o diagnóstico correto orienta o tratamento mais adequado, evitando expectativas desnecessárias. Assim, casais inférteis podem contar com tratamentos que auxiliem na concepção, enquanto casais estéreis são orientados a explorar opções como o uso de gametas doados ou métodos alternativos de reprodução.

Importância do diagnóstico correto

O diagnóstico é o primeiro passo para que o casal receba o tratamento adequado às suas necessidades.

Em casos de infertilidade e esterilidade, o diagnóstico adequado envolve exames laboratoriais e de imagem, que avaliam aspectos hormonais, estruturais e funcionais tanto no homem quanto na mulher.

Nos homens, a análise seminal e exames hormonais ajudam a verificar a qualidade e a quantidade dos espermatozoides, enquanto nas mulheres o ultrassom transvaginal e os exames hormonais auxiliam na avaliação da reserva ovariana e da anatomia do útero e das trompas.

O diagnóstico correto garante que o casal entenda suas condições reais e planeje com a equipe médica as possibilidades disponíveis, evitando frustrações e gastos desnecessários em tratamentos inadequados.

Tratamentos e opções para casais inférteis e/ou estéreis

Como foi visto anteriormente, a diferença entre infertilidade e esterilidade consiste na possibilidade de gestação. Dessa forma, casais inférteis possuem opções de tratamento que variam de acordo com a causa e a gravidade da condição. Alguns tratamentos incluem:

  • Indução de ovulação: para mulheres com dificuldades ovulatórias.
  • Inseminação artificial (IA): consiste na introdução dos espermatozoides diretamente no útero.
  • Fertilização in vitro (FIV): realizada em laboratório, os óvulos e os espermatozoides são fertilizados fora do corpo e, após a formação do embrião, ocorre a transferência para o útero.

Já para casais estéreis, os métodos variam conforme a condição específica de cada parceiro. Nos casos em que um dos parceiros não possui gametas viáveis, pode ser indicado o uso de óvulos ou espermatozoides de doadores.

A FIV também é uma opção para infertilidade e esterilidade, especialmente para os casais estéreis nas situações em que há ausência de trompas nas mulheres ou vasectomia irreversível nos homens. Além disso, mulheres com a ausência de útero podem recorrer à cessão temporária do útero (útero de substituição), uma possibilidade em alguns países, sob regulamentações específicas.

 

Fonte:

Clínica Mater Prime

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