Inseminação caseira: quais são os riscos?

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A inseminação caseira é um método de fertilização sem intervenções médicas, que pode trazer diversas complicações tanto para mãe, quanto para o bebê

A inseminação artificial é um dos métodos mais utilizados por casais que desejam ter filhos, mas enfrentam dificuldades para engravidar naturalmente. Trata-se de um procedimento médico que consiste na introdução do sêmen do parceiro ou de um doador no útero da mulher, no momento mais propício para a fecundação do óvulo.

No entanto, existe uma forma alternativa de inseminação artificial que vem ganhando popularidade: a inseminação caseira. Tal prática é procurada por mulheres solteiras, casais heterossexuais ou homoafetivos formados por mulheres, que buscam uma forma mais barata e rápida de ter um filho. Contudo, ela pode trazer algumas complicações. Entenda a seguir.

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O que é inseminação caseira?

A inseminação caseira é um método de reprodução assistida que não envolve a intervenção de um médico ou de uma clínica especializada. Ela é realizada em casa, com o uso de instrumentos simples, como seringas, espéculos e cateteres, que podem ser comprados em farmácias ou pela internet.

Nesse caso, o sêmen utilizado pode ser doado por um amigo, parente ou desconhecido, que se oferece em sites ou redes sociais, ou pode ser obtido de forma ilegal, como em bancos de sêmen clandestinos ou em clínicas que vendem o material sem autorização.

Como a inseminação caseira funciona?

Em suma, no processo de inseminação caseira, a mulher obtém o sêmen do doador, coletado em um recipiente estéril e introduz no útero, com o auxílio de uma seringa ou outro instrumento, e então, é realizado o procedimento sem ajuda de um médico ou profissional adequado.

No entanto, tal procedimento, por mais que pareça simples e fácil, pode trazer complicações tanto para a mãe, quanto para o bebê.

A inseminação caseira é segura?

Em suma, a inseminação caseira é uma prática arriscada e não recomendada por médicos ou autoridades sanitárias. Isso porque ela pode trazer sérios riscos à saúde tanto da mulher quanto do bebê, além de envolver questões jurídicas e sociais complexas. A seguir, vamos explicar quais são os principais riscos da inseminação caseira e como evitá-los.

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Quais são os riscos da inseminação caseira?

A inseminação caseira pode parecer uma opção válida para quem deseja conceber um filho, contudo, é necessário compreender seus riscos.

Riscos para a saúde da mulher

Um dos principais riscos da inseminação caseira é a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como:

  • HIV;
  • Sífilis;
  • Hepatite B e C;
  • Clamídia;
  • Gonorreia;
  • Entre outras.

Essas doenças podem ser transmitidas pelo sêmen do doador, caso ele não tenha feito os exames necessários para comprovar a sua saúde reprodutiva. Além disso, essas doenças podem afetar a saúde da mulher e do bebê durante a gestação e o parto.

Contaminação durante a manipulação dos instrumentos

Outro risco é a infecção grave causada pela manipulação inadequada dos instrumentos utilizados na inseminação caseira. Esses instrumentos podem estar contaminados por bactérias ou fungos presentes no ambiente ou no próprio corpo da mulher.

Posto isso, os microrganismos podem causar inflamações no aparelho reprodutor feminino, como endometrite, salpingite e abscesso tubo-ovariano. Tais infecções podem levar à infertilidade, à dor pélvica crônica e à sepse.

Possibilidade de reações anafiláticas

Há também a possibilidade de reações anafiláticas, que são reações alérgicas graves causadas pela introdução do sêmen diretamente no útero da mulher. Essas reações podem ocorrer em mulheres com alergia ao sêmen ou a algum componente do sêmen, como proteínas ou hormônios.

As reações anafiláticas podem se manifestar por sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço, falta de ar, queda da pressão arterial e choque anafilático.

Criança poderá requerer a paternidade do doador

É preciso ressaltar que, com a realização do procedimento sem as questões legais aplicadas, o doador de sêmen pode reivindicar os seus direitos como pai biológico da criança. Além disso, a criança pode ter o direito de conhecer a sua origem genética e de exigir o reconhecimento da paternidade pelo doador.

Como realizar o tratamento de forma segura?

Em conclusão, a melhor forma de realizar um tratamento de reprodução assistida de forma segura é procurar uma clínica especializada em inseminação artificial. Onde você terá o acompanhamento de médicos qualificados e experientes em reprodução humana, que irão avaliar o seu caso e indicar o melhor tratamento para você.

A Clínica Mater Prime oferece diversos tratamentos para casais que desejam realizar o sonho de ter filhos, mas enfrentam problemas de infertilidade. Ademais, conta com uma equipe multidisciplinar de especialistas em reprodução assistida, bem como uma infraestrutura moderna e acolhedora. Portanto, procure uma clínica de confiança e realize o seu sonho de forma segura e responsável.

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Fontes:

Mater Prime

Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida

Organização Mundial da Saúde – OMS

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