Ovulação irregular: o que é e por que ocorre?

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Consequência de alterações hormonais e de outros distúrbios, condição é uma desregulação da liberação de óvulos no ciclo menstrual

O ciclo menstrual precisa ocorrer de maneira adequada para que o óvulo seja liberado e fecundado pelo espermatozoide. Se alguma condição interfere no funcionamento dos ovários, a ovulação é afetada e a gestação não acontece. Portanto, a ovulação irregular constitui uma das causas de infertilidade feminina.

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Como funcionam os ciclos menstruais?

Os ciclos menstruais são regulados pelos hormônios e divididos em três etapas: folicular, ovulatória e lútea. Cada ciclo costuma durar entre 24 e 38 dias, sendo que o primeiro dia de sangramento menstrual marca seu início. Geralmente, o escape de sangue se estende por quatro a oito dias.

A concentração de estrogênio e progesterona fica baixa no começo da fase folicular. Com isso, as camadas superiores e espessas do endométrio se rompem e são eliminadas pelo sangramento menstrual. O nível do hormônio folículo-estimulante aumenta, estimulando o crescimento de folículos ovarianos, que são estruturas armazenadoras de óvulos imaturos.

Na fase ovulatória, acontece um pico de hormônio luteinizante (LH) que leva à ovulação, liberando o óvulo maduro. Em seguida, o folículo vazio que antes guardava o óvulo se transforma no corpo lúteo, secretando progesterona para preparar o endométrio para a implantação do embrião fertilizado. Caso não ocorra a fecundação, os níveis hormonais caem e o ciclo recomeça com a menstruação.

O que é a ovulação irregular?

Como mencionado, a ovulação acontece a cada ciclo menstrual como forma de preparação para uma possível gestação. Dessa forma, além do óvulo ser liberado regularmente, esse processo costuma acontecer no meio do ciclo, próximo ao 14º dia em um ciclo de 28 dias.

Porém, existem mulheres que sofrem com a ovulação irregular, um distúrbio caracterizado pela liberação do óvulo de forma imprevisível e inconstante. Isso significa que o padrão pode ser inconsistente, acontecendo em intervalos irregulares ou até mesmo não acontecendo em alguns ciclos menstruais.

Sinais e sintomas da ovulação irregular

A ovulação irregular manifesta sintomas diferentes dependendo de cada organismo. Ciclos menstruais irregulares representam o principal indício e são caracterizados por intervalos bastante variáveis, como ciclos curtos com menos de 21 dias intercalando com ciclos longos de mais de 35 dias. Outros sinais são:

  • Ausência de menstruação por períodos prolongados;
  • Sangramento menstrual excessivo ou prolongado;
  • Cólicas menstruais intensas;
  • Alterações de humor;
  • Acne;
  • Aumento de peso sem causa aparente.

Causas da ovulação irregular

A ovulação irregular está frequentemente associada ao desequilíbrio hormonal, particularmente em relação aos hormônios responsáveis pela regulação do ciclo menstrual, como o estrogênio, a progesterona, o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).

Além do fator hormonal, a síndrome dos ovários policísticos (SOP) também é uma das principais causas da ovulação irregular. Esse distúrbio endócrino é caracterizado pela presença de múltiplos cistos ovarianos, pela elevação da produção de hormônios androgênios e pela irregularidade menstrual.

Outros fatores que levam à ovulação irregular são:

  • Distúrbios da tireoide;
  • Alto nível de estresse;
  • Excesso de exercícios físicos;
  • Obesidade;
  • Falência ovariana prematura (FOP);
  • Baixa reserva ovariana;
  • Idade avançada.

Reprodução assistida para mulheres com ovulação irregular

Ainda que a ovulação irregular impacte a fertilidade feminina, esse quadro não significa que a mulher não possa engravidar. Afinal, os ciclos ovulatórios são irregulares, inexistentes por alguns períodos, mas acontecem. A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada podem ajudar na regulação do ciclo.

O tratamento mais indicado para as mulheres com ovulação irregular que desejam engravidar é a estimulação ovariana, que faz parte das técnicas de reprodução assistida. Esse método consiste na administração de medicamentos hormonais para estimular o amadurecimento da maior quantidade possível de folículos.

A etapa de estimulação ovariana é sucedida pela relação sexual programada (RSP), pela inseminação artificial (IA) ou pela fertilização in vitro (FIV), dependendo das necessidades e características de cada casal. Enquanto as duas primeiras técnicas são indicadas para casos leves de infertilidade, a FIV é um método de alta complexidade que beneficia até mesmo os casos mais graves.

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Fontes:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia

Ministério da Saúde

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