Muitos casais têm dificuldade em engravidar e acabam recorrendo para tratamentos de infertilidade. Além disso, muitas mulheres solteiras desejam ser mães, tanto para produção independente como no caso de casais homoafetivos femininos. Para todos esses casos, a inseminação artificial é dos métodos mais utilizados para a concepção de um bebê. No entanto, muitas vezes, ocorrem falhas na inseminação artificial. Conheça as principais causas.
Inseminação artificial e as falhas individuais
As falhas na inseminação artificial podem ocorrer se o período de ovulação e as condições não forem bem determinadas. Em casos de infecção pélvica também pode haver falha.
Sêmen alterado também pode levar a falha do procedimento e ausência de gestação.
Principais causas de falhas da inseminação
- Estilo de vida e saúde
É fundamental que a mulher tenha um estilo de vida saudável. Problemas como diabetes, pressão alta e obesidade podem afetar a capacidade de manter a gravidez após a inseminação artificial.
Quando o pH da vagina está alterado, pode haver predomínio de microorganismos prejudiciais a mulher e com isso também pode ocorrer falha no procedimento.
Uma dieta balanceada e saudável e a prática de exercícios regularmente aumentam as chances de gravidez, inclusive para as mulheres submetidas à inseminação artificial.
- A participação do parceiro
Uma das razões que podem causar falha na inseminação artificial é qualidade do sêmen do parceiro. Se isso ocorrer, é preciso rever a indicação do procedimento.
- Gravidez gemelar
O risco de gêmeos pode ocorrer em até 20% dos casos. A gravidez gemelar aumenta os riscos maternos e para os fetos, como por exemplo se houver trabalho de parto prematuro.
- Abortamento de repetição
O abortamento de repetição acomete cerca de 0,5% dos casais que possuem infertilidade.
É definido quando ocorre mais de 3 vezes seguidas antes da 20ª semana de gestação. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, essa probabilidade aumenta.
As principais causas do aborto de repetição são:
Hábito de vida – sobrepeso, obesidade, uso de cafeína em excesso, álcool, tabaco e medicamentos.
Uterinas – processos inflamatórios no útero, pólipos, miomas, septos uterinos, adenomiose (que podem impedir a fixação do embrião no útero).
Infecciosas e hormonais – infecções como toxoplasmose e endometrite e desequilíbrios hormonais (TSH, prolactina, progesterona, etc) podem levar ao aborto.
Hematológicas – Problemas com a coagulação do sangue, conhecidas como trombofilias.
Imunulógicas – mecanismos imunológicos que ainda são pouco conhecidos, podem afetar a capacidade de fixação do embrião no útero materno.
O tratamento do abortamento de repetição é realizado conforme a sua causa. No entanto, é fundamental manter um estilo de vida saudável, realizar todos os exames solicitados pelo médico para verificar possíveis fatores hereditários e trata-los sempre que possível.
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