Quantos embriões transferir na FIV?

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Entenda os fatores que decidem quantos embriões podem ser transferidos na Fertilização in Vitro (FIV), além de outras curiosidades gerais

A Fertilização in Vitro (FIV) é uma solução que transforma o sonho da maternidade em realidade para muitos casais, sendo uma das formas mais eficientes de contornar problemas de infertilidade. Nesse procedimento, embriões formados em laboratório são cuidadosamente transferidos para o útero, em geral no estágio de blastocisto (quinto dia), o que aumenta as chances de implantação.

Entenda, a seguir, quantos embriões podem ser transferidos na FIV e outras questões importantes sobre o assunto. Vamos lá!

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O que decide quantos embriões transferir na FIV?

A decisão sobre quantos embriões transferir na FIV se baseia em aspectos tanto individuais quanto técnicos. Veja uma lista desses fatores:

  • Qualidade dos embriões: avaliada pela classificação morfológica e testes genéticos pré-implantacionais;
  • Estágio de desenvolvimento: transferências no estágio de blastocisto (D5) têm maiores taxas de implantação;
  • Idade da paciente: quanto maior a idade, é possível transferir mais embriões — sempre seguindo orientações médicas;
  • Histórico de tentativas de FIV: insucessos anteriores também influenciam na decisão de quantos embriões transferir na FIV;
  • Condições uterinas: cirurgias prévias ou malformações podem ser fatores para diminuir a quantidade de embriões transferidos;
  • Preferências do casal: considerando as questões acima, a decisão de quantos embriões transferir na FIV é discutida junto com o médico especialista.

Quando optar pela transferência de um único embrião?

Como você já percebeu, a escolha de quantos embriões podem ser transferidos é feita com foco na segurança e na previsão dos resultados do procedimento.

A transferência de um único embrião, ou Single Embryo Transfer (SET), é mais escolhida em casos em que a qualidade do embrião é alta, como no estágio de blastocisto (D5), e o objetivo é diminuir o risco de gestação múltipla. Em pacientes mais jovens, esse método é ainda mais escolhido, já que eles costumam ter um bom prognóstico ou histórico uterino favorável.

Quais as regras sobre a transferência de embriões no Brasil?

No Brasil, as diretrizes sobre quantos embriões podem ser transferidos são determinadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). É considerado a idade da paciente ou da doadora, no caso de ovodoação. As regras são:

  • Até 35 anos: um ou dois embriões;
  • De 36 a 39 anos: até três embriões;
  • A partir de 40 anos: até quatro embriões.

Por conta do aumento de riscos cromossômicos, a idade limite para a doação de óvulos é de 35 anos. Nessas situações, podem ser transferidos até dois embriões por tentativa.

Quantidade de embriões x chances de gravidez na FIV

Transferir mais embriões, de fato, aumenta as chances de gravidez, mas também aumenta o risco de gestações múltiplas, que podem causar complicações como parto prematuro e pré-eclâmpsia.

Por isso, a decisão sobre quantos embriões podem ser transferidos deve equilibrar as taxas de sucesso cumulativas com os riscos associados. Como mencionamos, as transferências únicas costumam ser mais eficazes em casos com embriões de boa qualidade.

O que deve ser feito com os embriões restantes?

Embriões excedentes podem ser congelados para uso futuro. Essa prática aumenta as chances cumulativas de gravidez em tratamentos de FIV dispensando a necessidade de novos ciclos de estimulação ovariana.

Além disso, vale ressaltar que essa estratégia também ajuda a criar um planejamento mais claro sobre quantos embriões podem ser transferidos em cada tentativa, sempre considerando o histórico clínico e a saúde da paciente.

O que acontece se transferir mais de um embrião?

Depende muito de cada caso. Por isso, essa decisão deve ser tomada com cautela, avaliando quantos embriões podem ser transferidos de acordo com a idade da paciente, qualidade embrionária e orientação médica, sempre priorizando a segurança materna e fetal.

Ressaltamos que a transferência de mais de um embrião aumenta as chances de gravidez, mas, ao mesmo tempo, aumenta as de gestação múltipla, o que aumenta o risco de complicações gestacionais como restrição de crescimento fetal e diabetes gestacional, por exemplo.

Agora que você entendeu melhor quantos embriões podem ser transferidos, agende sua consulta conosco e dê mais um passo em direção ao seu sonho!

 

Fontes:

Conselho Federal de Medicina (CFM)

Sociedade Brasileira Reprodução Humana (SBRH)

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