O casal que já possui um filho, mas encontra dificuldades para alcançar uma nova gestação pode ser diagnosticado com infertilidade secundária
A infertilidade é uma condição definida quando o casal não consegue alcançar a gestação após 12 meses de tentativas regulares sem o uso de métodos contraceptivos. Esse diagnóstico, que deve ser feito por um especialista, pode ser um obstáculo emocional e físico para muitos casais que sonham em construir uma família.
A infertilidade ainda pode ser definida em dois tipos: primária, quando o casal nunca conseguiu engravidar, e a infertilidade secundária, quando já houve uma gravidez anterior bem-sucedida, mas o casal enfrenta dificuldades para engravidar novamente. Em ambos os casos de infertilidade, o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento mais adequado.
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O que é a infertilidade secundária?
A infertilidade secundária ocorre quando o casal que já teve uma gestação anterior não consegue engravidar novamente após pelo menos um ano de tentativas. Essa condição, embora menos discutida do que a infertilidade primária, é bastante comum.
As causas da infertilidade secundária podem ser atribuídas a ambos os parceiros e, por isso, é essencial que o casal realize exames direcionados e uma avaliação individualizada para compreender os motivos da dificuldade para engravidar novamente.
Possíveis causas da infertilidade secundária
A infertilidade secundária pode ter diversas causas, que incluem fatores femininos e masculinos. No caso das mulheres, questões como a idade avançada, alterações hormonais, problemas nas trompas de Falópio e endometriose são algumas das causas mais recorrentes em consultório. Outras condições, como síndrome dos ovários policísticos (SOP) e miomas uterinos, também podem interferir na fertilidade feminina, mesmo após a mulher já ter tido uma gestação anterior.
Os homens podem sofrer com fatores como a baixa contagem e a qualidade dos espermatozoides, além de problemas hormonais, que podem afetar a capacidade de concepção.
Em ambos os gêneros, maus hábitos também são apontados como causas recorrentes de infertilidade secundária ou, até mesmo, primária. Dentre eles, podemos destacar os usos excessivos de álcool e cigarro, a obesidade, o sedentarismo e o estresse. Por isso, além dos exames médicos, muitas vezes, é recomendada uma avaliação do estilo de vida e do histórico médico dos pacientes.
Como diagnosticar a infertilidade secundária?
O diagnóstico da infertilidade é dado exclusivamente pelo tempo de tentativas. Assim, caso tenha passado um ano e a gestação não tenha ocorrido de maneira natural, este casal apresenta infertilidade. Os exames a serem realizados no casal têm a função de identificar possíveis causas para essa infertilidade. Entre os exames mais comuns para homens e mulheres, estão:
- Exame de sangue;
- Ultrassonografia transvaginal;
- Histerossalpingografia;
- Espermograma;
- Avaliação da reserva ovariana.
Esses são alguns dos exames que apresentam uma visão geral das condições reprodutivas de cada parceiro, permitindo ao especialista identificar as melhores opções de tratamento para a infertilidade secundária.
Quais os tratamentos para infertilidade secundária?
A infertilidade secundária pode ser tratada com uma série de opções de reprodução assistida, e o tratamento mais adequado depende das causas identificadas nos exames. Alguns dos tratamentos mais comuns incluem:
- Indução da ovulação, para mulheres com problemas ovulatórios;
- Inseminação intrauterina (IIU), para casais que apresentam problemas na qualidade seminal ou ovulatórios;
- Fertilização in vitro (FIV), indicada para casos graves ou situações em que tratamentos anteriores não foram bem-sucedidos.
A escolha do tratamento será determinada conforme a causa raiz da infertilidade secundária, além da idade, das condições de saúde e do histórico médico do casal.
Quando procurar tratamento?
Casais que enfrentam dificuldade para engravidar devem procurar ajuda após 12 meses de tentativas sem sucesso — ou seis meses, se a mulher tiver mais de 35 anos.
A busca por auxílio de um especialista em reprodução assistida é importante, pois a identificação precoce das causas da infertilidade pode aumentar as chances de sucesso do tratamento. Além disso, o suporte psicológico e o acompanhamento especializado são essenciais para lidar com os aspectos emocionais desse processo.
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