10 mitos sobre a fertilização in vitro (FIV)

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Os tratamentos de reprodução humana assistida ainda podem gerar dúvidas entre os pacientes. Confira os principais mitos sobre o assunto.

A fertilização in vitro (FIV) é um tratamento de reprodução humana assistida de alta complexidade, em que o óvulo e o espermatozoide são manipulados em laboratório. Esse processo forma embriões que serão cultivados e posteriormente transferidos para o útero da mulher, dando início à gestação.

A FIV é um dos principais tratamentos de reprodução humana indicados para casais que enfrentam dificuldades para engravidar, para casais homoafetivos ou para indivíduos que carregam alguma condição genética que pode ser passada para o bebê. Embora o procedimento seja bastante procurado, é natural que os casais ainda tenham muitas dúvidas e inseguranças.

Para sanar estas questões, a Mater Prime selecionou os principais mitos sobre a fertilização in vitro. Confira a seguir.

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10 mitos sobre a fertilização in vitro

Conforme foi explicado, existem muitos mitos sobre a FIV que podem gerar confusão entre os casais que estão tentando engravidar a partir de métodos de reprodução humana assistida. Confira 10 mitos sobre o assunto:

Mito 1: A FIV sempre funciona na primeira tentativa

A fertilização in vitro é uma técnica de reprodução humana assistida que apresenta uma taxa de sucesso entre 45 e 60%, em média. Essa porcentagem pode variar de acordo com a idade da mulher e a qualidade dos gametas. O sucesso na primeira tentativa é perfeitamente possível, mas não é garantido.

Mito 2: A FIV causa malformações no bebê

Embora seja compreensível que os pais se preocupem com os efeitos do tratamento médico, a ideia de que o procedimento pode causar malformações é mais um dos mitos sobre a FIV. Não existe nenhuma comprovação de que a fertilização in vitro possa estar associada a um aumento de malformações congênitas, em comparação à concepção natural.

Mito 3: A FIV é exclusiva para casais inférteis

Por mais que a infertilidade conjugal seja, sim, uma das principais indicações para realização da FIV, o tratamento é uma solução viável também para casais do mesmo sexo que desejam ter filhos e para aqueles que apresentam questões genéticas que podem prejudicar o bebê.

Mito 4: A FIV é sempre dolorosa

Outro entre os mitos sobre a fertilização in vitro é a ideia de que o tratamento é doloroso. Embora a experiência de dor possa variar de pessoa para pessoa, o processo de FIV geralmente oferece desconforto mínimo aos pacientes. Isso porque etapas como coleta de óvulos e transferência de embriões são realizadas com anestesia local ou sedação leve, garantindo o conforto da mulher.

As injeções hormonais podem causar certo desconforto, mas não são dolorosas na maioria dos casos.

Mito 5: A FIV pode ser feita em qualquer idade

A idade é um fator muito importante para a fertilidade feminina, e as chances de uma gestação são significativamente maiores quando a mulher é mais jovem. Em geral, a sugestão é para que sejam realizadas tentativas de fertilização até os 45 anos de idade, sendo que o Conselho Federal de Medicina indica os 50 anos como limite.

Outro ponto importante a respeito deste mito sobre a FIV está no aumento do risco obstétrico após os 50 anos, já que há maior risco de:

  • Pré-eclâmpsia;
  • Diabetes gestacional;
  • Parto prematuro;
  • Baixo peso do bebê ao nascer.

Mito 6: Reações adversas são comuns durante o tratamento

Este é mais um entre os mitos sobre a fertilização in vitro, já que cada organismo reage de maneira diferente ao tratamento. Algumas mulheres podem, sim, apresentar reações como maior retenção de líquidos, cefaleia e irritabilidade, mas esta não é uma regra.

Mito 7: É necessária abstinência sexual durante o tratamento de FIV

A abstinência sexual geralmente é indicada nos dias após a transferência do embrião, não sendo necessária ao longo de todo o tratamento.

Mito 8: Posso escolher o sexo e demais características genéticas do bebê

Trata-se de um dos mais comuns entre os mitos sobre a FIV. Porém, a prática é proibida pelo Conselho Federal de Medicina. As únicas situações nas quais é permitido selecionar características genéticas do embrião são nos casos em que há risco de transmissão de doenças relacionadas aos genes.

Mito 9: A FIV garante gravidez múltipla?

Embora o tratamento possa resultar em uma gestação gemelar, isto não é uma certeza. Para reduzir as chances de ter gêmeos na FIV é possível optar pela transferência de apenas um embrião por ciclo, de modo a preservar a saúde da mãe e do bebê, evitando os riscos associados à gestação múltipla.

Mito 10: Bebês gerados com o auxílio da fertilização in vitro são mais saudáveis?

A análise do material genético dos pais ajuda a minimizar as chances de que o bebê desenvolva doenças genéticas, mas a gestação ocorre de forma natural após a inserção do embrião no útero. Isso significa que pode haver complicações durante o desenvolvimento gestacional, assim como em uma gestação concebida de forma natural.

Caso você ainda tenha dúvidas a respeito desses ou de outros mitos sobre a fertilização in vitro, entre em contato e agende uma consulta com os especialistas da Mater Prime.

 

Fontes:

Mater Prime;

Conselho Federal de Medicina.

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