Como funciona o congelamento de embriões por vitrificação?

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Como funciona o congelamento de embriões por vitrificação?

O procedimento de congelamento de embriões conhecido entre os especialistas de reprodução humana assistida como vitrificação consiste em uma técnica de criopreservação que se difere da forma convencional devido à rapidez que atinge baixas temperaturas (aproximadamente -196ºC), impedindo a formação de cristais de gelo no interior dos embriões, preservando a qualidade deles.

A vitrificação é considerada uma técnica de congelamento de embriões 70 vezes mais rápida do que as demais, visto que no congelamento convencional a velocidade da queda de temperatura é de 0,3ºC por minuto enquanto na vitrificação é de 23ºC/minuto. Ela proporciona um estado vítreo ao embrião sem ocasionar danos às células.

Quando o congelamento de embriões é indicado?

A preservação dos embriões é uma técnica aconselhada pela maioria dos especialistas em reprodução assistida. Devido à alta confiabilidade que proporciona, a técnica é utilizada em 70% dos casos FIV, além de representar um importante recurso para a reprodução humana em casos específicos, tais como:

  • Preservação da fertilidade;
  • Preservação da fertilidade em pacientes acometidos por câncer, e
  • Quando há embriões excedentes em tratamentos de alta complexidade.

congelamento de embriões por vitrificação

Quais os benefícios em congelar embriões?

Um dos principais benefícios que o procedimento de congelamento de embriões proporciona, seja ele por meio da técnica convencional ou pela vitrificação, é de restringir o número de embriões que serão transferidos para o útero materno. Isso porque, durante a Fertilização In Vitro (FIV), quando o ovário da paciente responde de maneira positiva à estimulação ovariana, há um grande número de óvulos coletados e uma parte desses óvulos dará origem aos embriões. Apenas uma parte dos embriões originados na FIV são transferidos ao útero da futura mãe. A parte restante não pode ser descartada, pois, além de os embriões serem considerados “seres vivos”, o casal ainda não sabe qual será o resultado do procedimento, podendo haver falhas na implantação ou outros problemas que interfiram na possível gestação. Devido a isso, como uma garantia de outra chance para o tratamento, muitos casais optam pelo congelamento dos embriões que não foram transferidos.

O congelamento dos gametas femininos ou masculinos também representa uma alternativa de preservação da fertilidade tanto para mulheres que só pretendem engravidar futuramente e preferem conservar gametas saudáveis, bem como para pessoas acometidas por câncer e que ainda possuem o desejo de se tornarem mães ou pais após o tratamento (oncofertilidade). A criopreservação é bastante recomendada nesses casos, já que os tratamentos por meio da radioterapia ou quimioterapia podem afetar a fertilidade do paciente. É possível optar tanto pelo congelamento de embriões quanto de gametas (óvulos ou espermatozoides), de acordo com a necessidade e indicação médica para a preservação da fertilidade.

Além disso, de acordo com especialistas em reprodução humana assistida, transferir embriões congelados garante resultados de implantação iguais ou superiores à técnica de transferência a fresco. A explicação para esse fato é que, em ciclos frescos, a receptividade endometrial pode ficar prejudicada devido à estimulação hormonal, enquanto na técnica de transferência de embriões congelados há uma preparação isolada do endométrio sem interferência de altos níveis de hormônios, que podem prejudicar a implantação. Atualmente, mais da metade dos casos de fertilização in vitro é realizada a transferência dos embriões congelados e não no ciclo a fresco. O principal motivo é o aumento do hormônio progesterona, que deve ser dosado no mesmo dia que se utiliza o hormônio que dispara a obulação (normalmente o hCG). Se a progesterona estiver alta, a chance de implantação é baixa e os embriões deve ser criopreservados.

Quais as vantagens da vitrificação para um tratamento de reprodução assistida?

A técnica de congelamento de embriões por vitrificação garante taxas altas de sucesso em tratamentos de reprodução humana, como a fertilização in vitro, assegurando ótimos resultados na maioria dos casos que optam pelo procedimento.

Isso ocorre devido à vitrificação preservar a qualidade do embrião ou gameta congelado. Sendo assim, a taxa de gestação de pacientes que se submeteram à técnica é praticamente a mesma se comparada com a utilização de embriões no estado “fresco”. E essa alta taxa de sucesso vale tanto para o uso da vitrificação no congelamento de embriões como de óvulos durante um tratamento de reprodução assistida. A sobrevivência dos embriões ao descongelamento é de 95% em média e dos óvulos cerca de 90%.

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