Infertilidade masculina pode ser hereditária?

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A infertilidade masculina pode estar ligada a fatores hereditários e genéticos, afetando a capacidade de concepção

A infertilidade masculina é definida pela incapacidade do homem contribuir para a concepção. Essa condição pode ser causada por fatores diversos, como alterações hormonais, condições anatômicas, hábitos de vida e, em alguns casos, questões genéticas.

Embora nem sempre reconhecida de imediato, a infertilidade masculina pode ser hereditária, especialmente quando há problemas de fertilidade em outros membros da família. Estudos indicam que as causas genéticas estão presentes em cerca de 10 a 15% dos casos, reforçando que a infertilidade masculina e genética são aspectos interligados. Entender quando a infertilidade masculina é hereditária é essencial para buscar o diagnóstico adequado e explorar tratamentos que possam realizar o sonho de formar uma família.

A infertilidade pode ser hereditária?

A infertilidade masculina pode, em alguns casos, ter origem hereditária, sendo transmitida de pais para filhos. Estudos mostram que alterações genéticas específicas podem comprometer a produção ou a qualidade dos espermatozoides, dificultando a concepção. Essa relação familiar é especialmente relevante para homens com histórico de problemas de fertilidade na família, que podem ter maior probabilidade de enfrentar desafios semelhantes.

Quando ligada à herança genética, a infertilidade pode impactar tanto a quantidade quanto a qualidade dos espermatozoides, afetando diretamente a fertilidade masculina. Por isso, a análise genética desempenha um papel crucial no diagnóstico, ajudando a identificar condições hereditárias que influenciam a capacidade reprodutiva.

Causas genéticas e hereditárias da infertilidade masculina

A infertilidade masculina pode estar diretamente relacionada a fatores genéticos e hereditários que comprometem a produção ou a qualidade dos espermatozoides. Entre as principais causas genéticas da infertilidade masculina, destacam-se alterações cromossômicas, mutações genéticas e distúrbios hormonais.

Alterações cromossômicas

Alterações no número ou na estrutura dos cromossomos, como na Síndrome de Klinefelter (47XXY), podem afetar a produção de espermatozoides e levar à infertilidade masculina. Essas anomalias cromossômicas frequentemente resultam em uma produção reduzida ou ausente de gametas, além de poderem impactar a saúde geral do sistema reprodutivo masculino.

Mutações genéticas

Mutações específicas em genes relacionados à fertilidade, como microdeleções no cromossomo Y, são uma das causas mais comuns de infertilidade masculina hereditária. Essas alterações podem interferir na produção e funcionalidade dos espermatozoides, levando a quadros de azoospermia ou baixa contagem de espermatozoides. A infertilidade masculina e a genética estão intimamente ligadas nesses casos, já que essas mutações podem ser herdadas e impactar gerações futuras.

Distúrbios hormonais

Embora frequentemente subestimados, distúrbios hormonais também podem ter uma origem genética ou hereditária. Problemas no funcionamento da hipófise ou na produção de testosterona podem prejudicar a maturação dos espermatozoides e a capacidade reprodutiva masculina, exigindo avaliação e tratamento especializado.

Quando é indicado fazer um teste genético?

O teste genético é recomendado em situações específicas para identificar possíveis causas hereditárias ou genéticas da infertilidade masculina. Ele é indicado especialmente quando há alterações no espermograma, como baixa contagem de espermatozoides, oligospermia ou azoospermia. Além disso, o exame pode ser solicitado em casos de histórico familiar de dificuldades reprodutivas, como aborto de repetição, ou quando um filho apresenta alterações genéticas diagnosticadas. A realização do teste genético ajuda a compreender os fatores envolvidos na infertilidade masculina, avaliar a probabilidade de ter filhos, os riscos de transmissão genética e determinar as melhores opções de tratamento ou reprodução assistida.

Como a reprodução assistida pode ajudar?

A reprodução assistida oferece soluções eficazes para casais que enfrentam dificuldades relacionadas à infertilidade masculina, incluindo casos com causas genéticas. Técnicas como a Fertilização in Vitro (FIV) e a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) podem ser indicadas, permitindo que espermatozoides viáveis sejam utilizados, mesmo em situações de azoospermia ou baixa contagem de espermatozoides.

Para homens com azoospermia não obstrutiva, uma alternativa é a extração de espermatozoides diretamente dos testículos, procedimento conhecido como TESE. A partir daí, os espermatozoides podem ser utilizados para a fertilização do óvulo da parceira. Com o apoio de especialistas, a reprodução assistida pode superar barreiras genéticas e hormonais, possibilitando a realização do sonho da paternidade.

Para saber mais detalhes sobre a infertilidade masculina, converse com nossos especialistas.

Fontes:

Ministério da Saúde;

Rede D’or São Luiz;

Clínica de Reprodução Humana Mater Prime.

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